A Pedagogia Hospitalar vem se expandindo no atendimento a criança hospitalizada.
A visão humanística que muitos dos hospitais do Brasil procuram enfatizar na sua prática, vem demonstrando que não é só o corpo que deve ser "olhado", mas o ser integral, suas necessidades físicas, psíquicas e sociais. O pedagogo, ao promover experiências vivenciais dentro de um hospital - brincar, pensar, criar, trocar - estará favorecendo seu desenvolvimento, que não deve ser interrompido em função de uma hospitalização.
No Hospital Infantil Joana de Gusmão, a atuação deste profissional iniciou na década de 70 com a implantação do Programa de Recuperação Neuropsicomotora de Crianças Severamente Desnutridas, onde a equipe multiprofissional assistia a criança em suas especificidades afetivas, cognitivas e sociais.
Atualmente, as ações da equipe pedagógica vêm sendo desenvolvidas através de programas educacionais, realizados por pedagogas, professoras, recreadoras e estagiários.
Os programas são:
- Ambulatório - triagem - diagnóstico, orientação e acompanhamento escolar para crianças com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor e com dificuldades na aprendizagem;
- Atendimento Pedagógico em Equipe Multidisciplinar - atendimento nas unidades viabilizando a interação entre equipe multidisciplinar do hospital e o processo escolar;
- Classe Hospitalar - continuidade da escolaridade formal, mantendo a sistematização da aprendizagem, promovendo o desenvolvimento e contribuindo para a reintegração à escola após alta hospitalar;
- Recreação - oportuniza o brincar como proposta terapêutica, possibilitando através do brinquedo e brincadeiras, reelaborar as manifestações de alegria e do lazer, resgatando a vitalidade e autoconfiança;
- Estimulação essencial - para crianças de 0 a 6 anos com atraso no Desenvolvimento Neuropsicomotor.
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