A pedagogia hospitalar é um tema de muita importância, pois percebo que há um déficit na questão da aprendizagem dentro do hospital. Crianças que necessitam de muitos períodos de internação acabam sofrendo uma carência em relação a aprendizagem, eu como futura profissional da educação vejo que há muito para fazer nesse "Novo" da educação pois por meio do acompanhamento educacional dentro do ambiente hospitalar iremos resgatar vários sentimentos nessas crianças como aceitação, auto estima, segurança, uma melhor qualidade de vida e a continuidade do desenvolvimento das potencialidades que elas apresentam.
O pedagogo será mediador para recuperar sentimentos de amor próprio entre outros e assegurando a valorização da vida do paciente. A Pedagogia Hospitalar situa-se na modalidade da Educação Especial, definindocomo suas principais ações as atividades de classes hospitalares e atendimento domiciliar para crianças e adolescentes em tratamento de saúde.
De acordo com Matos e Mugiatti (2001, p. 31):
Comparativamente, pode-se entender o hospital para a criança/adolescente como um amplo cenário do qual participam os mais diversos atores [...] considerando, portanto, esse valioso elenco participante, vê-se como da mais extrema importância a atuação de todos, quanto às suas respectivas atribuições, pela necessidade de preservação da real qualidade de suas tarefas.
Até que ponto há espaço e aceitação para a atuação do profissional da educação junto à equipe medica do hospital? Que tipos de resistência ou obstáculos poderíamos encontrar para a ação educacional na instituição hospitalar? Qual a aceitação dos pais e que problemas possa vir a surgir para que isso aconteça? Existe a super proteção dos pais junto a seus filhos e a resistência para que esse trabalho não ocorra? O estudo traz a hipótese de que há desafios a enfrentar com dificuldades que a área da saúde pode trazer para este trabalho.
CONCEITOS
Segundo Franco (2005): "à medida que a sociedade se tornou tão complexa, há que se expandir a intencionalidade educativa para diversos contextos, abrangendo diferentes tipos de formação necessárias ao exercício pleno da cidadania" (FRANCO , 2005, p. 177-178 ).
O comentário de Franco nos leva a reflexão de que na contemporaneidade o conhecimento assume cada vez mais um papel central e, consequentemente, o educativo se constitui em apelo constante, pois vivenciamos atualmente uma nova configuração da sociedade capitalista.De maneira geral, pode-se dizer que educação é o processo pelo qual são transmitidos ao indivíduo os conhecimentos e atitudes necessários para que ele tenha condições de integrar-se à sociedade
A criança que não tem amigos manifestará, ao tornar-se adulta, outras carências sociais, já que lhe faltam algumas experiências fundamentais para o desenvolvimento da personalidade. É principalmente na escola que se realiza a socialização intelectual da criança.
A retribuição do esforço, ou o castigo pela inatividade, se dá pela atribuição de notas. As felicitações ou reprimendas distribuídas pelo educador; o espírito de competitividade intelectual ou física, que surge e é estimulado nos estudos como na prática de esportes; os horários rígidos de trabalho e recreação; e outros elementos próprios da rotina escolar transmitem à criança os valores pelos quais se rege o mundo dos adultos
INTER-REALAÇÃO ENTRE PEDAGOGIA , DIDÁTICA E EDUCAÇÃO
Pedagogia, didática e educação estão ligadas. Mas a filosofia da educação é um saber mais independente, que pode ou não ter um vínculo com os saberes da pedagogia e da didática, ou do saber-prático (e imediato) que faz a educação acontecer.
O termo "filosofia da educação" aponta para um tipo de saber que, de um modo amplo, é aquele acumulado na discussão sobre o campo educacional. Faz assim ou para colocar valores e fins e legitimá-los através de fundamentos, ou para colocar valores e fins e legitimá-los através de justificações.
Há, portanto, dois grandes tipos de filosofia da educação: a filosofia da educação que serve como fundamentação para a pedagogia e filosofia da educação que serve como justificação.
A filosofia da educação não está vinculada somente à razão instrumental ou à razão comunicativa liberal, mas tem como sua produtora a razão enquanto elemento que escolhe fins e, portanto, que valora. Ela pode falar em "valor de verdade" e "valor moral", pode separá-los em campos que se excluem ou não, mas, sempre, vai falar em valor e fins.
A igualdade baseada na origem divina, ou baseada na noção de ser humano ou na posse de algo que poderia chamar "razão", funcionam, neste caso, como fundamentos metafísicos para uma pedagogia igualitária. Mas se alguém diz que tal crença metafísica não é algo que podemos crer à luz de crenças mais convincentes, e se nós não queremos abandonar a nossa pedagogia igualitária, então nos cabe ou convencer nosso interlocutor da validade do ponto metafísico (o que implica em refazer o sistema filosófico adotado) ou, então, argumentar de modo a justificar que a igualdade como fim da educação vale a pena, por exemplo, porque ela possibilitará um mundo com menos injustiça, um mundo melhor – usamos aí um argumento pragmático, que não implica qualquer metafísica.
Assim, uma mesma pedagogia (uma pedagogia igualitária, por exemplo), pode ter discursos legitimadores diferentes, isto é, filosofias da educação diferentes. Quem legitima a pedagogia pode apelar para a fundamentação ou para a justificação.
Uma tal reflexão – a de como a pedagogia se legitima - é própria da "área da filosofia da educação".
Que não se tire daí a conclusão que os professores devem apenas saber didática, ou, ao contrário, que vão ser "críticos" e bem mais capazes se souberem filosofia da educação, seja esta fundacionista ou justificadora. O saber de cada professor varia.
A harmonia não vem de separarmos, eqüitativamente, o que cada professor precisa saber em filosofia da educação, pedagogia, didática e ensino (educação). A harmonia vem, sim, da nossa capacidade de termos políticas educacionais que cultivem as instituições de formação de professores que protegem uma cultura onde os quatro saberes acima descritos não fiquem a descoberto, nas mãos de leigos.
A LEGISLAÇÃO QUE REGE O ATENDIMENTO PEDAGÓGICO HOSPITALAR
A educação é um direito de toda e qualquer criança ou adolescente, e isso inclui o universo da criança e do adolescente hospitalizado, que iremos daqui por diante tratar apenas como criança hospitalizada.
A legislação brasileira reconhece tal direito através da Constituição Federal de 1988, da Lei n. 1.044/69, da Lei n. 6.202/75, da Lei n. 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente, da Resolução n. 41/95 do Conselho Nacional de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, da Lei n. 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, da Resolução n. 02/01 do Conselho Nacional de Educação. A esta modalidade de atendimento educacional denomina-se Classe Hospitalar, que segundo a Política Nacional de Educação Especial, publicada pelo MEC – Ministério da Educação e da Cultura, em Brasília, em 1994, visa ao atendimento pedagógico às crianças e adolescentes que, devido às condições especiais de saúde, encontram-se hospitalizados.
De acordo com esse decreto, os alunos que se encaixam na condição de "merecedores de tratamento excepcional", têm direito, segundo o artigo 3º, a "exercícios domiciliares com acompanhamento da escola, sempre que compatíveis com o seu estado de saúde e as possibilidades do estabelecimento" (BRASIL, 1969). Note-se que esse artigo contempla a possibilidade de atividade pedagógica para alunos apenas em suas residências, não havendo distinção para os encaminhamentos necessários em caso de hospitalização.
De acordo com Viktor (2003), apesar de permanecer no hospital por longos períodos, que iniciaram-se na sua infância e ocuparam parte de sua adolescência, e da conseqüente dificuldade em prosseguir os estudos, Wesley estava concluindo o curso de técnico em enfermagem e queria se formar em medicina. Através de suas palavras pode-se perceber a relevância de suas conquistas: "Se não fosse o apoio da classe hospitalar, eu teria perdido muitos anos de escola e nem sei o que seria de mim. Viver num ambiente de cirurgias, dores e medicamentos é um horror. Graças à ajuda das professoras, a gente voltava a ser criança para estudar, aprender e brincar. Isso é tudo para quem está internado num hospital e não tem contato com o mundo exterior. Vira uma família" VIKTOR (2003, p. 1).
Apesar da existência de legislação sobre a Classe Hospitalar, demonstrando que já é reconhecida oficialmente, o desconhecimento dessa modalidade de atendimento é muito grande, tanto para propiciar a continuidade do processo educacional, quanto para fortalecer as ações para a promoção da saúde das crianças e adolescentes em situação de internação. Por isso, a pesquisa realizada por FONSECA (1999) é de relevância indiscutível.
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Segundo Caiado (2003), há alguns anos tem se verificado a preocupação com o serviço educacional que compreende a classe hospitalar e com a formação do profissional que atua nessa área. E uma das dificuldades é que "os cursos de formação de professores discutem o cotidiano da escola e os cursos de formação de profissionais da saúde não consideram o professor como participante da equipe hospitalar" (CAIADO 2003, p.72). A referida preocupação está contemplada nos objetivos e metas do Plano Nacional de Educação quando propõe "incluir nos currículos de formação de professores, nos níveis médio e superior, conteúdos e disciplinas específicas para a capacitação ao atendimento dos alunos especiais" (BRASIL, 2003, p. 68).
Para Viktor, uma das razões para o desenvolvimento acanhado das classes hospitalares no Brasil é a falta de qualificação dos professores. Numa visita ao Hospital do Câncer de São Paulo, que recebe pacientes de todo o país e o atendimento escolar compreende o Ensino Fundamental (primeira à quarta série), embora crianças de outras faixas etárias e até universitários possam ser orientados em trabalhos da escola regular, esta autora conversou com uma professora da classe hospitalar que se queixou, dizendo que "nós não temos coordenador pedagógico e nem capacitação específica (...) a gente se une e vai à luta. Fazemos cursos, trocamos experiências – é um trabalho de formiga" (VIKTOR 2003, p.2).
De acordo com o inciso III do artigo 59 da LDBEN, a exigência para o trabalho com a educação especial, onde a classe hospitalar se inclui, é de dois perfis de professores: o da classe comum capacitado e também o professor especializado em educação especial.
Mas, o que ocorre é que muitos dos cursos superiores, nessa área de competência, não incluem disciplinas obrigatórias que abordem as necessidades especiais e as formas de trabalhar com os Portadores de Necessidades Educacionais Especiais – PNEEs, e nem prepara os pedagogos para lidar com a realidade hospitalar.
Segundo Amaral e Silva (2003), outro aspecto relevante diz respeito à prática pedagógica hospitalar, que "exige maior flexibilidade, por tratar-se de uma clientela que se encontra em constante modificação, tanto em relação ao número de crianças que irão ser atendidas pelas professoras bem como no que diz respeito ao tempo que cada uma delas permanecerá internada e ainda o fato de serem crianças e jovens com diferentes patologias, requisitando diferentes intervenções" (AMARAL E SILVA 2003, p.4). Isso quer dizer que para atuar na classe hospitalar se faz necessária uma maior compreensão por parte do profissional porque, mais do que em outras instituições, não se trabalha com uma "receita pronta"; cada dia significa um desafio para traçar, a partir de temas preestabelecidos, caminhos individualizados. E o pedagogo hospitalar deve aprender a lidar com esses fatores quando ainda está em formação, para facilitar seu trabalho.
A educação em ambiente hospitalar é um direito de toda criança ou adolescente hospitalizado. Porém, os estudos já realizados demonstram que, na prática, nem todas as crianças usufruem desse direito em virtude do número de hospitais que fazem esse tipo de atendimento.
NECESSIDADE ORIGINÁRIA
O tempo de tratamento de saúde, em âmbito hospitalar ou na reclusão domiciliar, pode propiciar o afastamento do ciclo escolar, pela impossibilidade de freqüentar as aulas regularmente. Isso acarreta prejuízo ao individuo no tocante ao desenvolvimento da educação escolar, o que traz em si conseqüências negativas ao desenvolvimento psicológico e as relações sociais e familiares.
Os fatores que compõe as características de uma hospitalização longa aos descritos nos conceitos de estresse, e esse estresse é amplamente definido como um estado negativo podendo alterar o funcionamento do organismo como um todo, sendo que essas alterações seja prejudiciais ao restabelecimento da saúde.
Nesse contexto a Pedagogia Hospitalar pode contribuir para a manutenção da reação do individuo, pois atua reforçando indiretamente a sua auto-estima ao dar-lhe possibilidade de continuidade de desenvolvimento. Essa linha de pensamento reflete-se em MATOS e MUGIATTI, quando descrevem: "observa-se que a continuidade dos estudos, paralelamente ao internamento, traz maior vigor às forças vitais do enfermo, como estimulo motivacional, induzindo-se a se tornar participante e produtivo, com vistas a uma efetiva recuperação" (2001, p. 39).
Alem do beneficio terapêutico, é evidente a importância da continuidade da escolarização no ambiente hospitalar, sem prejuízos maiores a formação escolar proposta, respeitando o individuo como cidadão em seu direito a educação.
O AMBIENTE HOSPITALAR NO SEU CONTEXTO
De acordo com LEITÃO (1990), o hospital é um ambiente que oferece uma certa privação nos estímulos fundamentais ao desenvolvimento infantil, por não contar, geralmente com atividades que levem em consideração as questões sociais, emocionais e motoras da criança. E quanto maior o tempo de tratamento, maior o estresse, a angustia e o medo da morte, assim como menor é o desenvolvimento da criança, já que o tratamento exige uma permanência muito grande em ambiente hospitalar.
Os principais objetivos da Pedagogia Hospitalar podem ser apontados nos seguintes itens abaixo:
* Promover a integração entre a criança , a família, a escola e o hospital, amenizando os traumas da internação e contribuindo para a interação social;
* Dar oportunidade ao atendimento às crianças e adolescentes hospitalizados em busca da qualidade de vida intelectiva e sociointerativa;
* Aproximar a vivencia da criança no hospital à sua rotina diária anterior ao internamento, utilizando o conhecimento como forma de emancipação e formação humana;
* Fortalecer o vinculo com a criança hospitalizada, possibilitando o fazer pedagógico na pratica educacional dos ambientes hospitalares;proporcionar à criança hospitalizada a possibilidade de, mesmo estando em ambiente hospitalar, ter acesso à educação.
Conforme tudo que foi apresentado, vemos que à necessidade do profissional da educação dentro do ambiente hospitalar.
A criança não pode ser prejudicada pelo longo período de internação que sofre, neste contexto, o pedagogo é o agente de mudanças, pois "entende que o escolar doente não é um escolar comum, ele se diferencia por estar acometido de moléstia, razão pela qual precisou de cuidados médicos, bem como necessita ainda de ajuda para vencer as conseqüências de sua própria doença" (MATOS; MUGGIATTI, 2001, p. 39)
O trabalho do pedagogo no hospital é propiciar uma prática educativa visando à formação integral do aluno enfermo numa proposta de amenizar a possível desmotivação e oestresse ocasionados pela internação.
Diante do exposto, entende-se a necessidade de desenvolver propostas consistentes, tanto do ponto de vista pedagógico quanto de apoio teórico, deixando de lado o cunho assistencial ou recreativo, que na maioria das vezes camufla o contexto da Pedagogia Hospitalar.
Considerando a legislação federal, a criança hospitalizada é considerada como portadora de necessidades especiais, uma vez que sua situação de saúde a impossibilita de estar integrada em seu cotidiano. Essa necessidade especial é temporária, não há duvida, se for considerado, por exemplo, uma criança com pneumonia, que apos a cura da enfermidade retorna à sua rotina de vida.
À sociedade devem-se soluções urgentes para essa situação, no sentido de que todos os esforços sejam direcionados para uma ação coletiva, que envolva a família, a escola e o quadro clínico da criança e do adolescente, garantindo que seus direitos sejam preservados nesse momento de fragilidade que é ocasionado pela doença.
FONTE:
http://www.webartigos.com/articles/11289/1/Pedagogia-Hospitalar/pagina1.html
Neste blog compartilho artigos, notícias, eventos e cursos ligados à área da Educação e da Saúde e mais especificamente sobre a Classe Hospitalar. Para cursos e palestras entre em contato pelo e-mail:marcelorhema@gmail.com
terça-feira, 8 de junho de 2010
Seminário: Pedagogia Hospitalar - Atuação do Educador no Atendimento Hospitalar
O profissional que desenvolve ações educacionais com crianças e adolescentes enfermos ou hospitalizados necessita de uma formação ampla, com conhecimentos diversificados, instrumental específico e recursos adequados para atender às dificuldades e limitações impostas por esse tipo de situação. O objetivo do curso é desenvolver essas habilidades e competências em pedagogos, educadores e estudantes da área.
O Seminário com o Prof. Marcelo Clemente, oferece subsídios teóricos e práticos para que esses profissionais realizem trabalhos pedagógicos com crianças e adolescentes em espaços e ambientes hospitalares, em instituições de saúde e em centros de reabilitação, utilizando estratégias de ensino e acompanhamento escolar. Além da abrangência da atuação desse profissional, há ainda uma preocupação no curso em tratar da sua inserção na equipe de saúde.
O conteúdo enfatiza a importância da compreensão do comportamento humano e de como desenvolver as potencialidades dessas crianças e adolescentes, considerando possíveis limitações físicas, motoras e perceptivas, além das implicações sociais, afetivas e emocionais normalmente presentes em situações de enfermidade, adoecimento e internação.
Outro aspecto abordado se refere à implementação do trabalho escolar dirigido a esse público, respeitando a legislação brasileira vigente, especialmente o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). O profissional é preparado ainda para lidar com as perdas e a elaboração dos lutos nas situações de doenças, acidentes, limitações físicas e sensoriais.
Os profissionais são conscientizados sobre a importância das brinquedotecas hospitalares, obrigatórias nas instituições de saúde. Brincar é um direito da criança e envolve aspectos educacionais, psicológicos e de reabilitação relevantes. As aulas, teóricas e práticas, discutirão também questões como a interpretação das manifestações pessoais, por meio de desenhos, escrita, linguagem, expressão corporal e artística, histórias e contos, símbolos, sonhos e outros conteúdos inconscientes.
Maiores informações: mrclemente@terra.com.br
O Seminário com o Prof. Marcelo Clemente, oferece subsídios teóricos e práticos para que esses profissionais realizem trabalhos pedagógicos com crianças e adolescentes em espaços e ambientes hospitalares, em instituições de saúde e em centros de reabilitação, utilizando estratégias de ensino e acompanhamento escolar. Além da abrangência da atuação desse profissional, há ainda uma preocupação no curso em tratar da sua inserção na equipe de saúde.
O conteúdo enfatiza a importância da compreensão do comportamento humano e de como desenvolver as potencialidades dessas crianças e adolescentes, considerando possíveis limitações físicas, motoras e perceptivas, além das implicações sociais, afetivas e emocionais normalmente presentes em situações de enfermidade, adoecimento e internação.
Outro aspecto abordado se refere à implementação do trabalho escolar dirigido a esse público, respeitando a legislação brasileira vigente, especialmente o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). O profissional é preparado ainda para lidar com as perdas e a elaboração dos lutos nas situações de doenças, acidentes, limitações físicas e sensoriais.
Os profissionais são conscientizados sobre a importância das brinquedotecas hospitalares, obrigatórias nas instituições de saúde. Brincar é um direito da criança e envolve aspectos educacionais, psicológicos e de reabilitação relevantes. As aulas, teóricas e práticas, discutirão também questões como a interpretação das manifestações pessoais, por meio de desenhos, escrita, linguagem, expressão corporal e artística, histórias e contos, símbolos, sonhos e outros conteúdos inconscientes.
Maiores informações: mrclemente@terra.com.br
domingo, 23 de maio de 2010
II Congresso Internacional de Saúde da Criança e do Adolescente na FSP USP
II Congresso Internacional de Saúde da Criança e do Adolescente na FSP USP
Promover discussões acerca do crescimento e desenvolvimento de crianças e adolescentes em nosso meio, bem como aproximar os pesquisadores, educadores e iniciantes à pesquisa e educação nesta área com a finalidade de melhor acompanhar este período crítico do ser humano; visar promover interação entre a equipe multidisciplinar e focar em objetivos de curto prazo na saúde da criança e adolescente, além de produzir e disseminar conhecimento, por meio da educação continuada, contribuindo para a melhoria das condições de saúde da população e para a formulação de políticas públicas, são os objetivos do II Congresso Internacional de Saúde da Criança e do Adolescente, que será promovido pelo Centro de Estudos do Crescimento Humano – (CDH) e Departamento de Saúde Materno-Infantil da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP.
Período: 26 a 29 de agosto de 2010.
Local: FSP da USP - Av. Arnaldo, 715 - Cerqueira Cesar - São Paulo
As inscrições para o participação no Congresso, assim como a inscrição de trabalhos a serem apresentados, podem ser feitas no Centro de Desenvolvimento Humano da FSP, localizado na Av. Doutor Arnaldo, 715 - Cerqueira César, São Paulo (SP).
É possível também realizar a inscrição pelo site do evento: www.congresso.cdh.com.br . Outras informações pelo e-mail: cdh.fsp@gmail.com e cdh@fsp.usp.br
Mais informações e a programação completa podem ser obtidas no site do evento ( www.congressocdh.com.br ) ou pelo telefones (11) 3061-7705 / 7959-0253.
Promover discussões acerca do crescimento e desenvolvimento de crianças e adolescentes em nosso meio, bem como aproximar os pesquisadores, educadores e iniciantes à pesquisa e educação nesta área com a finalidade de melhor acompanhar este período crítico do ser humano; visar promover interação entre a equipe multidisciplinar e focar em objetivos de curto prazo na saúde da criança e adolescente, além de produzir e disseminar conhecimento, por meio da educação continuada, contribuindo para a melhoria das condições de saúde da população e para a formulação de políticas públicas, são os objetivos do II Congresso Internacional de Saúde da Criança e do Adolescente, que será promovido pelo Centro de Estudos do Crescimento Humano – (CDH) e Departamento de Saúde Materno-Infantil da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP.
Período: 26 a 29 de agosto de 2010.
Local: FSP da USP - Av. Arnaldo, 715 - Cerqueira Cesar - São Paulo
As inscrições para o participação no Congresso, assim como a inscrição de trabalhos a serem apresentados, podem ser feitas no Centro de Desenvolvimento Humano da FSP, localizado na Av. Doutor Arnaldo, 715 - Cerqueira César, São Paulo (SP).
É possível também realizar a inscrição pelo site do evento: www.congresso.cdh.com.br . Outras informações pelo e-mail: cdh.fsp@gmail.com e cdh@fsp.usp.br
Mais informações e a programação completa podem ser obtidas no site do evento ( www.congressocdh.com.br ) ou pelo telefones (11) 3061-7705 / 7959-0253.
Encontro na FSP USP: "Saúde Mental e Educação: As iniciativas da escola"
Promover o encontro de professores e profissionais da saúde mental para que possam conhecer e discutir as propostas da aproximação entre a Saúde Mental e a Educação, que a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo e a Secretaria Municipal de Educação do município de São Paulo, tem para os processos de inclusão, dificuldades de aprendizagem e socialização do escolar; auxiliar na construção do conhecimento interdisciplinar do profissional que atua junto à criança e adolescente; ampliar um campo da discussão que vai muito além dos corredores da escola e dos consultórios são os objetivos do Encontro "Saúde Mental e Educação: As iniciativas da escola", que será promovido pelo Laboratório de Saúde Mental Coletiva/Lasamec – Departamento de Saúde Materno-Infantil da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP.
Data: 28/05/2010 das 8h30 às 12h.
Local: FSP/USP - Av. Arnaldo, 715
# Não será permitido utilizar o estacionamento da FSP/USP
# Será emitido certificado
As inscrições podem ser feitas no site da Faculdade de Saúde Pública da USP.
Mais informações pelo Fone: 3081-9001
Data: 28/05/2010 das 8h30 às 12h.
Local: FSP/USP - Av. Arnaldo, 715
# Não será permitido utilizar o estacionamento da FSP/USP
# Será emitido certificado
As inscrições podem ser feitas no site da Faculdade de Saúde Pública da USP.
Mais informações pelo Fone: 3081-9001
workshop A descoberta do brincar e o contar histórias na Saúde Mental - Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas

Nos dias 28 e 29, das 8 às 17h30, acontece o terceiro workshop A descoberta do brincar e o contar histórias na Saúde Mental, no Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).
O objetivo é incentivar a prática da contação de história e de atividades lúdicas no tratamento de pacientes com doenças mentais.

As inscrições custam entre R$40 e R$160 e podem ser feitas no site www.vivaedeixeviver.org.br, onde também se encontra a programação completa do evento. O encontro acontece no Anfiteatro e salas do HDI do IPq, na Rua Dr. Ovídio Pires de Campos, 785, São Paulo.
Mais informações: (11) 3081-6343
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Encontro Paulista de Estudantes de Pedagogia
EPEPe é o Encontro Paulista de Estudantes de Pedagogia, realizado anualmente pela Executiva Estadual de Estudantes de Pedagogia de São Paulo (EEEPe-SP) e o as entidades de pedagogia do estado. Em 2010 o encontro será sediado pela cidade de Ribeirão Preto/SP e acontecerá nos dias 3, 4 e 5 de junho.
O EPEPe é um espaço de discussão e deliberação dos estudantes de pedagogia e da Executiva. É também uma ótima oportunidade de conhecer as diversas realidades educacionais do nosso estado, além da possibilidade de se fazer novas amizades.
O tema do XVII EPEPe pretende propiciar a discussão sobre as Pedagogias mais distantes da realidade dos/as estudantes do curso. Assim, o tema do encontro será "Pedagogias", com o intuito de trazer aos estudantes de Pedagogia o acesso a práticas pedagógicas que estão fora da educação formal. Entre as práticas discutidas estão a Educação do campo, Indígena, Classe hospitalar, Arte-educação, Educação em espaços privados de liberdade e liberdade assistida, Educação ambiental, Educação Multicultural entre outras.
Durante a realização do encontro acontecerão mesas redondas, debates e grupos de discussão acerca do tema das mesas, com a presença de grandes educadores e importantes pesquisadores, além da participação de estudantes do curso de Pedagogia. Para uma melhor compreensão do tema trazemos nesse ano vivências em algumas áreas específicas: Classe hospitalar, Espaços privados de liberdade (FUNDAÇÃO CASA), Educação do campo e Cultura Negra. O Objetivo da vivência é proporcionar o contato direto com a prática pedagógica, momento em que sairemos da universidade em pequenos grupos e nos dirigiremos até esses locais.
Também haverá espaço para as/os estudantes exporem suas obras de artes ou se apresentarem na noite cultural.
Também é no EPEPe que ocorrem as eleições para a composição da próxima gestão da coordenação, além de eleger os representantes do estado de São Paulo na Executiva Nacional dos Estudantes de Pedagogia (ExNEPe).
Inscrição
A inscrição será efetuada pelo preenchimento de ficha eletrônica disponível neste site( canto inferior direito). Além da ficha você precisa mandar para o endereço epepe2010@gmail.com o seu comprovante de depósito escaneado ou foto dele.
ATENÇÃO: Na ficha de inscrição coloque seus dados pessoais e escolha sua vivência (CLASSE HOSPITALAR, FUNDAÇÃO CASA , CULTURA NEGRA, EDUCAÇÃO DO CAMPO)
A taxa de inscrição garante a participação nas atividades do encontro e dá direito ao material de apoio e ao certificado de participação, além dos deslocamentos das vivências:
R$ 50,00 até o dia 26/5 (incluído alimentação para os 3 dias); R$ 40,00 sem alojamento.
R$ 20,00 sem alimentação e sem alojamento
O recolhimento da taxa deverá ser feito através de depósito bancário na conta, favorecido a MARINA RAFAELA TEO:
BANCO DO BRASIL
AGÊNCIA: 2665-4 POUPANÇA: 28191-3 VARIAÇÃO: 1
Observações:
- a conta para depósito bancário será bloqueada para depósitos a partir do dia
- o comprovante de depósito original deverá ser apresentado no credenciamento, juntamente com uma identidade estudantil;
- só serão aceitos depósitos identificados feitos na boca do caixa e os depósitos em envelopes serão recusados
O EPEPe é um espaço de discussão e deliberação dos estudantes de pedagogia e da Executiva. É também uma ótima oportunidade de conhecer as diversas realidades educacionais do nosso estado, além da possibilidade de se fazer novas amizades.
O tema do XVII EPEPe pretende propiciar a discussão sobre as Pedagogias mais distantes da realidade dos/as estudantes do curso. Assim, o tema do encontro será "Pedagogias", com o intuito de trazer aos estudantes de Pedagogia o acesso a práticas pedagógicas que estão fora da educação formal. Entre as práticas discutidas estão a Educação do campo, Indígena, Classe hospitalar, Arte-educação, Educação em espaços privados de liberdade e liberdade assistida, Educação ambiental, Educação Multicultural entre outras.
Durante a realização do encontro acontecerão mesas redondas, debates e grupos de discussão acerca do tema das mesas, com a presença de grandes educadores e importantes pesquisadores, além da participação de estudantes do curso de Pedagogia. Para uma melhor compreensão do tema trazemos nesse ano vivências em algumas áreas específicas: Classe hospitalar, Espaços privados de liberdade (FUNDAÇÃO CASA), Educação do campo e Cultura Negra. O Objetivo da vivência é proporcionar o contato direto com a prática pedagógica, momento em que sairemos da universidade em pequenos grupos e nos dirigiremos até esses locais.
Também haverá espaço para as/os estudantes exporem suas obras de artes ou se apresentarem na noite cultural.
Também é no EPEPe que ocorrem as eleições para a composição da próxima gestão da coordenação, além de eleger os representantes do estado de São Paulo na Executiva Nacional dos Estudantes de Pedagogia (ExNEPe).
Inscrição
A inscrição será efetuada pelo preenchimento de ficha eletrônica disponível neste site( canto inferior direito). Além da ficha você precisa mandar para o endereço epepe2010@gmail.com o seu comprovante de depósito escaneado ou foto dele.
ATENÇÃO: Na ficha de inscrição coloque seus dados pessoais e escolha sua vivência (CLASSE HOSPITALAR, FUNDAÇÃO CASA , CULTURA NEGRA, EDUCAÇÃO DO CAMPO)
A taxa de inscrição garante a participação nas atividades do encontro e dá direito ao material de apoio e ao certificado de participação, além dos deslocamentos das vivências:
R$ 50,00 até o dia 26/5 (incluído alimentação para os 3 dias); R$ 40,00 sem alojamento.
R$ 20,00 sem alimentação e sem alojamento
O recolhimento da taxa deverá ser feito através de depósito bancário na conta, favorecido a MARINA RAFAELA TEO:
BANCO DO BRASIL
AGÊNCIA: 2665-4 POUPANÇA: 28191-3 VARIAÇÃO: 1
Observações:
- a conta para depósito bancário será bloqueada para depósitos a partir do dia
- o comprovante de depósito original deverá ser apresentado no credenciamento, juntamente com uma identidade estudantil;
- só serão aceitos depósitos identificados feitos na boca do caixa e os depósitos em envelopes serão recusados
domingo, 16 de maio de 2010
Feira Hospitalar 2010.
De 25 a 28/5/2010, – Feira Internacional de Produtos, Equipamentos, Serviços e Tecnologia para Hospitais, Laboratórios, Farmácias, Clínicas e Consultórios, realizada no Expo Center Norte, em São Paulo.
Sobre a feira
É o maior evento especializado na área na América Latina. A feira é multisetorial e apresenta milhares de itens em equipamentos médicos, produtos e serviços, funcionando como palco de lançamentos e ponto de encontro entre fornecedores e seus clientes. Reúne 1.200 expositores e cerca de 86 mil visitas de pesquisadores, dirigentes hospitalares, médicos, enfermeiros e outros profissionais de hospitais, clínicas, consultórios e laboratórios.
Feira Hospitalar
De 25 a 28/5/2010, das 12 às 21 horas
Entrada gratuita
Expo Center Norte
Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme – São Paulo – SP
Para mais informações e inscrições: http://www.hospitalar.com/index.php
Sobre a feira
É o maior evento especializado na área na América Latina. A feira é multisetorial e apresenta milhares de itens em equipamentos médicos, produtos e serviços, funcionando como palco de lançamentos e ponto de encontro entre fornecedores e seus clientes. Reúne 1.200 expositores e cerca de 86 mil visitas de pesquisadores, dirigentes hospitalares, médicos, enfermeiros e outros profissionais de hospitais, clínicas, consultórios e laboratórios.
Feira Hospitalar
De 25 a 28/5/2010, das 12 às 21 horas
Entrada gratuita
Expo Center Norte
Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme – São Paulo – SP
Para mais informações e inscrições: http://www.hospitalar.com/index.php
quinta-feira, 6 de maio de 2010
PREVENÇÃO ÀS DST/AIDS E MASCULINIDADES
Centro de Referência e Treinamento DST/Aids > PREVENÇÃO ÀS DST/AIDS E MASCULINIDADES
PREVENÇÃO ÀS DST/AIDS E MASCULINIDADES
O evento “Prevenção às DST/AIDS e Masculinidades” acontece no dia 31 de maio, no CDRH, na cidade de São Paulo e procurará refletir sobre a vulnerabilidade masculina no contexto da prevenção das DST/AIDS. Haverá também espaço para exposição de pôsteres de experiências municipais. Os interessados devem informar através da ficha de inscrição. As vagas são limitadas!
Dia: 31 de maio de 2010
Local: CDRH
Rua: Dona Inácia Uchoa, 574 – Vila Mariana
Horário: 8:30 às 17 horas
FICHA DE INSCRIÇÃO
Para acessar o fomulário de inscrição :(http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=3920)
PREVENÇÃO ÀS DST/AIDS E MASCULINIDADES
O evento “Prevenção às DST/AIDS e Masculinidades” acontece no dia 31 de maio, no CDRH, na cidade de São Paulo e procurará refletir sobre a vulnerabilidade masculina no contexto da prevenção das DST/AIDS. Haverá também espaço para exposição de pôsteres de experiências municipais. Os interessados devem informar através da ficha de inscrição. As vagas são limitadas!
Dia: 31 de maio de 2010
Local: CDRH
Rua: Dona Inácia Uchoa, 574 – Vila Mariana
Horário: 8:30 às 17 horas
FICHA DE INSCRIÇÃO
Para acessar o fomulário de inscrição :(http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=3920)
Centro de Referência e Treinamento DST/Aids > CRT PRECISA DE VOLUNTÁRIOS
O Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS necessita de voluntários de segunda a sexta para atuar uma vez por semana (4 horas) nos Projetos: Leia Comigo, Brinquedoteca e Posso Ajudar. O primeiro visa estimular o hábito da leitura entre pacientes e acompanhantes em salas de espera. O segundo consiste no desenvolvimento de atividades lúdico-pedagógicas com crianças atendidas na Pediatria. O último, tem por objetivo ajudar na organização de fila e distribuição de lanches para pacientes que passam pela coleta do ambulatório bem cedo.
Os interessados deverão preencher ficha de interesse no site abaixo em suas casas, ou acessando a página da Intranet nos computadores de nossa biblioteca.
http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=3144
Aqueles com dificuldade de acesso a Internet poderão preencher ficha impressa na Biblioteca do CRT DST/AIDS localizada a Rua Santa Cruz, 81 – Vila Mariana, próximo ao metrô Santa Cruz em horário comercial até 16:00h. Mais informações com Paulo Stockler: 5087 9858 ou email: pstockler@crt.saude.saude.sp.gov.br
Os interessados deverão preencher ficha de interesse no site abaixo em suas casas, ou acessando a página da Intranet nos computadores de nossa biblioteca.
http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=3144
Aqueles com dificuldade de acesso a Internet poderão preencher ficha impressa na Biblioteca do CRT DST/AIDS localizada a Rua Santa Cruz, 81 – Vila Mariana, próximo ao metrô Santa Cruz em horário comercial até 16:00h. Mais informações com Paulo Stockler: 5087 9858 ou email: pstockler@crt.saude.saude.sp.gov.br
I Simpósio do Grupo de Estudo em Puericultura – UNIFESP
I Simpósio do Grupo de Estudo em Puericultura – UNIFESP
Caminhos do cuidar e educar da infância à adolescência em direção à cultura de paz
23 à 25/09/2010
OBJETIVOS
Discutir os caminhos que vem sendo percorridos pela saúde e pela educação ao cuidar e educar nas diferentes faixas da infância e adolescência, buscando promover trocas de experiência entre os diferentes profissionais no âmbito da puericultura em uma perspectiva preventiva em direção a cultura de paz.
HAVERÁ CURSOS PRÉ-SIMPÓSIO
AGUARDE MAIORES INFORMAÇÕES
PÚBLICO ALVO
Comunidade em Geral, Interessados em Geral, Profissionais das Áreas de Saúde e Educação
Caminhos do cuidar e educar da infância à adolescência em direção à cultura de paz
23 à 25/09/2010
OBJETIVOS
Discutir os caminhos que vem sendo percorridos pela saúde e pela educação ao cuidar e educar nas diferentes faixas da infância e adolescência, buscando promover trocas de experiência entre os diferentes profissionais no âmbito da puericultura em uma perspectiva preventiva em direção a cultura de paz.
HAVERÁ CURSOS PRÉ-SIMPÓSIO
AGUARDE MAIORES INFORMAÇÕES
PÚBLICO ALVO
Comunidade em Geral, Interessados em Geral, Profissionais das Áreas de Saúde e Educação
ATENDIMENTO A CRIANÇAS E JOVENS COM DISTÚRBIOS ALIMENTARES
O Ambulatório de Distúrbios do Apetite - Disciplina de Nutrologia do Departamento de Pediatria - UNIFESP - está com matrículas abertas para crianças e adolescentes com idade entre 0 e 19 anos.
A proposta do trabalho é diagnosticar, tratar e acompanhar pacientes nessa faixa etária, que apresentam queixas de apetite, ensinando-os a adquirir hábitos saudáveis, orientando também a família. O atendimento é feito por uma equipe multiprofissional composta por pediatra-nutrólogo, psicólogo, fonoaudiólogo, nutricionista e odontopediatra.
Endereço: Rua Morcote, 84, Vila Clementino.
Inscrições: todas as quartas-feiras, entre 12h30 e 17h. As consultas podem ser agendadas pessoalmente ou pelo telefone (011) 5571-9189.
A proposta do trabalho é diagnosticar, tratar e acompanhar pacientes nessa faixa etária, que apresentam queixas de apetite, ensinando-os a adquirir hábitos saudáveis, orientando também a família. O atendimento é feito por uma equipe multiprofissional composta por pediatra-nutrólogo, psicólogo, fonoaudiólogo, nutricionista e odontopediatra.
Endereço: Rua Morcote, 84, Vila Clementino.
Inscrições: todas as quartas-feiras, entre 12h30 e 17h. As consultas podem ser agendadas pessoalmente ou pelo telefone (011) 5571-9189.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Origens da Pedagogia Hospitalar no Brasil
A Classe Hospitalar tem seu início em 1935, quando Henri Sellier
inaugura a primeira escola para crianças inadaptadas, nos arredores de Paris.
Seu exemplo foi seguido na Alemanha, em toda a França, na Europa e nos
Estados Unidos, com o objetivo de suprir as dificuldades escolares de crianças
tuberculosas.
Pode-se considerar como marco decisório das escolas em hospital a
Segunda Guerra Mundial. O grande número de crianças e adolescentes
atingidos, mutilados e impossibilitados de ir à escola, fez criar um engajamento,
sobretudo dos médicos, que hoje são defensores da escola em seu serviço.
Em 1939 é Criado o C.N.E.F.E.I. – Centro Nacional de Estudos e de
Formação para a Infância Inadaptadas de Suresnes, tendo como objetivo
formação de professores para o trabalho em institutos especiais e em hospitais;
Também em 1939 é criado o Cargo de Professor Hospitalar junto ao
Ministério da Educação na França. O C.N.E.F.E.I. tem como missão até hoje
mostrar que a escola não é um espaço fechado. O centro promove estágios em
regime de internato dirigido a professores e diretores de escolas; os médicos
de saúde escolar e a assistentes sociais.
A Formação de Professores para atendimento escolar hospitalar no
CNEFEI tem duração de dois anos. Desde 1939, o C.N.E.F.E.I. já formou 1.000
professores para as classes hospitalares, cerca de 30 professores a cada
turma.
Legislação
No Brasil, a legislação reconheceu através do estatuto da Criança e do
Adolescente Hospitalizado, através da Resolução nº. 41 de outubro e 1995, no
item 9, o “Direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de
educação para a saúde, acompanhamento do currículo escolar durante sua
permanência hospitalar”.
Em 2002 o Ministério da Educação, por meio de sua Secretaria de
Educação Especial, elaborou um documento de estratégias e orientações para
o atendimento nas classes hospitalares, assegurando o acesso à educação
básica. Em Santa Catarina, a SED baixou Portaria que “Dispõe sobre a
implantação de atendimento educacional na Classe Hospitalar para crianças e
adolescentes matriculados na Pré-Escola e no Ensino Fundamental, internados
em hospitais” (Portaria nº. 30, SER, de 05/ 03/2001).
Todo o aluno que freqüenta a classe possui um cadastro com os dados
pessoais, de hospitalização e da escola de origem. Ao final de cada aula o
professor faz os registros nesta ficha com os conteúdos que foram trabalhados
e outras informações que se fizerem necessários.
O aluno que freqüenta a classe por três dias ou mais é realizado contato
telefônico com sua escola, comunicando da sua participação na classe e
obtendo-se informações referentes aos conteúdos que estão sendo
trabalhados, no momento, em sua turma. Após alta hospitalar, é enviado
relatório descritivo das atividades realizadas, bem como do seu desempenho,
posturas adotadas, dificuldades apresentadas.
Para que este seja legitimado, é necessário o carimbo e assinatura do
diretor (escola da Rede Regular Estadual) a fim de encaminhá-lo à escola de
origem.
A proposta na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (MEC,
1996) é a de que toda criança disponha de todas as oportunidades possíveis
para que os processos de desenvolvimento e aprendizagem não sejam
suspensos.
A existência de atendimento pedagógico-educacional em hospitais em
nada impede que novos conhecimentos e informações possam ser adquiridos
pela criança ou jovem e venha contribuir tanto para o desenvolvimento escolar.
Após alta hospitalar, é enviado relatório descritivo das atividades
realizadas, bem como do seu desempenho, posturas adotadas, dificuldades
apresentadas. Para que este seja legitimado, é necessário o carimbo e
assinatura do diretor (escola da Rede Regular Estadual) a fim de encaminhá-lo
à escola de origem.
inaugura a primeira escola para crianças inadaptadas, nos arredores de Paris.
Seu exemplo foi seguido na Alemanha, em toda a França, na Europa e nos
Estados Unidos, com o objetivo de suprir as dificuldades escolares de crianças
tuberculosas.
Pode-se considerar como marco decisório das escolas em hospital a
Segunda Guerra Mundial. O grande número de crianças e adolescentes
atingidos, mutilados e impossibilitados de ir à escola, fez criar um engajamento,
sobretudo dos médicos, que hoje são defensores da escola em seu serviço.
Em 1939 é Criado o C.N.E.F.E.I. – Centro Nacional de Estudos e de
Formação para a Infância Inadaptadas de Suresnes, tendo como objetivo
formação de professores para o trabalho em institutos especiais e em hospitais;
Também em 1939 é criado o Cargo de Professor Hospitalar junto ao
Ministério da Educação na França. O C.N.E.F.E.I. tem como missão até hoje
mostrar que a escola não é um espaço fechado. O centro promove estágios em
regime de internato dirigido a professores e diretores de escolas; os médicos
de saúde escolar e a assistentes sociais.
A Formação de Professores para atendimento escolar hospitalar no
CNEFEI tem duração de dois anos. Desde 1939, o C.N.E.F.E.I. já formou 1.000
professores para as classes hospitalares, cerca de 30 professores a cada
turma.
Legislação
No Brasil, a legislação reconheceu através do estatuto da Criança e do
Adolescente Hospitalizado, através da Resolução nº. 41 de outubro e 1995, no
item 9, o “Direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de
educação para a saúde, acompanhamento do currículo escolar durante sua
permanência hospitalar”.
Em 2002 o Ministério da Educação, por meio de sua Secretaria de
Educação Especial, elaborou um documento de estratégias e orientações para
o atendimento nas classes hospitalares, assegurando o acesso à educação
básica. Em Santa Catarina, a SED baixou Portaria que “Dispõe sobre a
implantação de atendimento educacional na Classe Hospitalar para crianças e
adolescentes matriculados na Pré-Escola e no Ensino Fundamental, internados
em hospitais” (Portaria nº. 30, SER, de 05/ 03/2001).
Todo o aluno que freqüenta a classe possui um cadastro com os dados
pessoais, de hospitalização e da escola de origem. Ao final de cada aula o
professor faz os registros nesta ficha com os conteúdos que foram trabalhados
e outras informações que se fizerem necessários.
O aluno que freqüenta a classe por três dias ou mais é realizado contato
telefônico com sua escola, comunicando da sua participação na classe e
obtendo-se informações referentes aos conteúdos que estão sendo
trabalhados, no momento, em sua turma. Após alta hospitalar, é enviado
relatório descritivo das atividades realizadas, bem como do seu desempenho,
posturas adotadas, dificuldades apresentadas.
Para que este seja legitimado, é necessário o carimbo e assinatura do
diretor (escola da Rede Regular Estadual) a fim de encaminhá-lo à escola de
origem.
A proposta na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (MEC,
1996) é a de que toda criança disponha de todas as oportunidades possíveis
para que os processos de desenvolvimento e aprendizagem não sejam
suspensos.
A existência de atendimento pedagógico-educacional em hospitais em
nada impede que novos conhecimentos e informações possam ser adquiridos
pela criança ou jovem e venha contribuir tanto para o desenvolvimento escolar.
Após alta hospitalar, é enviado relatório descritivo das atividades
realizadas, bem como do seu desempenho, posturas adotadas, dificuldades
apresentadas. Para que este seja legitimado, é necessário o carimbo e
assinatura do diretor (escola da Rede Regular Estadual) a fim de encaminhá-lo
à escola de origem.
domingo, 18 de abril de 2010
SP: pesquisa aponta que professores sofrem de fadiga vocal
Na véspera do dia mundial da voz, dia 16/04,a Faculdade de Fonoaudiologia da PUC-Campinas divulgou pesquisas que apontam que cerca de 60 a 80% dos professores que trabalham nas escolas particulares e públicas sofrem de fadiga vocal. Os trabalhos foram realizados para diagnosticar como anda a saúde vocal dos professores da região.
Foram observadas dificuldades quanto a rouquidão e perda de voz. Cerca de 95% dos professores admitiram que têm frequentes alterações na voz, inclusive a perda da voz.
O estudo indica problemas relacionados a saúde vocal na categoria. O percentual de professores que mesmo tendo vários sintomas constatados não procuram a ajuda de especialistas é baixo. As pesquisas ainda comprovam entre os entrevistados outros sinais como falhas na voz, garganta seca, tensão no pescoço, coceira na garganta, entre outros.
A Clínica de Fonoaudiologia da PUC-Campinas oferece, de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h, terapia fonoaudiológica, exames de ouvido e exames audiométricos. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (19) 3729-6843 e 3729-6844.
Foram observadas dificuldades quanto a rouquidão e perda de voz. Cerca de 95% dos professores admitiram que têm frequentes alterações na voz, inclusive a perda da voz.
O estudo indica problemas relacionados a saúde vocal na categoria. O percentual de professores que mesmo tendo vários sintomas constatados não procuram a ajuda de especialistas é baixo. As pesquisas ainda comprovam entre os entrevistados outros sinais como falhas na voz, garganta seca, tensão no pescoço, coceira na garganta, entre outros.
A Clínica de Fonoaudiologia da PUC-Campinas oferece, de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h, terapia fonoaudiológica, exames de ouvido e exames audiométricos. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (19) 3729-6843 e 3729-6844.
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Centro de referência em psiquiatria infantil, IPq inaugura brinquedoteca


Com jogos, brinquedos de montar, fantasias e espaço para exercícios, o Instituto de Psiquiatria (Ipq) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) inaugurou, nesta quarta-feira (31), a sua brinquedoteca: espaço dedicado a atividades lúdicas para crianças em tratamento. Fruto de uma parceria com a distribuidora dos brinquedos Lego, a nova sala é um marco nas reformas do Instituto, que tem um dos poucos centros brasileiros de psiquiatria voltado para crianças e adolescentes.
Para o professor Wagner Gattaz, presidente do conselho diretor do IPq, o brinquedo, além de promover uma distração, também necessária durante o tratamento, é capaz de oferecer informações para um diagnóstico mais apurado. “Com um adulto, você pode conversar. Já a criança não sabe expressar verbalmente o que está sentido. Então, com o brincar, além de obtermos informações sobre o quadro clínico da criança, podemos descobrir como é a inserção dela em um grupo social - saber se é uma criança sociável ou uma criança autista”, exemplifica o doutor.
Segundo Marisol Sendin, médica que participou do projeto do espaço, muitos pais não têm o conhecimento sobre como lidarem com o desenvolvimento diferenciado de seus filhos que passam por tratamento. Isso justifica a inclusão dos pais no tratamento das crianças, fator que foi considerado durante a construção da brinquedoteca. “Os pais receberão orientação do psiquiatra sobre uma ferramenta que eles podem levar para casa, que é a possibilidade de brincarem com seus filhos. Não que eles tenham que levar algum brinquedo para casa, mas é a simples possibilidade de saber brincar”, observa Marisol.
Antonia (nome fictício), mãe de um garoto de 13 anos, que há quatro está em tratamento no HC, confirma as dificuldades em cuidar de seu filho. Ela conta que recebeu no hospital instruções sobre as necessidades de seu filho e sobre como o brincar com ele poderia ajudá-lo em seu tratamento. “Mas eu me perguntei: ‘Será que isso pode dar certo?’. Eu nunca imaginaria que, através de um jogo, o médico poderia identificar um monte de coisas”. Ela ainda relata que no começo das sessões de jogos com o filho, ele era muito irritadiço e só queria ganhar, mesmo que para isso tivesse que trapacear. Mas, após certo tempo, ele já apresentava outra postura diante do jogo e diante o relacionamento com as pessoas. “Então, percebi que o jogo não era só para lazer, era a terapia mesmo”.
Parceria público-privada
Para viabilizar a elaboração da Brinquedoteca, uma comissão ligada ao IPq buscou reunir fundos durante o segundo semestre de 2009. Logo, a empresa M. Cassab, distribuidora oficial da Lego no Brasil, mostrou interesse em montar a sala, que conta com o projeto arquitetônico do escritório Falzoni Alves Lima. O espaço, que já existia e era destinado para ser uma brinquedoteca, pôde, então, ser mobiliado. Robério Esteves, diretor de operações da M. Cassab, descreve que o espaço foi todo concebido em parceria com os especialistas do Instituto, que opinaram sobre a necessidade de brincadeiras que desenvolvessem o raciocínio, a criatividade e a atividade física e motora. “A proposta principal é de que a brinquedoteca tenha um objetivo lúdico-terapêutico. Então não é um espaço para uma simples diversão. É uma atividade terapêutica”, enfatiza.
Segundo o professor Wagner Gattaz, esse tipo de parceria é fundamental, pois no Brasil, ainda se tem a ideia de que o governo tem a obrigação de fazer tudo. “Então o significado dessa inauguração transcende a inauguração em si e reafirma que a iniciativa privada, mais uma vez está ajudando o Hospital das Clínicas e, em especial, a psiquiatria. O que a M. Cassab fez tem importância em dois sentidos. Um em senso estrito, proporcionando às nossas crianças a brinquedoteca. E em senso mais amplo, mostrando à sociedade que é possível fazer parcerias da iniciativa privada com um hospital do governo”, conclui o professor.
Robério Esteves e doutor Wagner Gattaz
A brinquedoteca servirá de apoio ao tratamento já existente do IPq. De acordo com orientações médicas, as crianças internadas no Instituto serão encaminhadas para sessões no local. Já as crianças que passarem por consulta no IPq também poderão participar de grupos de atividades na brinquedoteca, de acordo com horários pré-determinados pela faixa-etária do paciente.
Serviço
O IPq fica na Rua Dr. Ovídio Pires de Campos, 785, Cerqueira César, São Paulo, próximo ao metrô Clínicas. O Instituto recebe pacientes com guia de encaminhamento do SUS, com agendamento pelo telefone (11) 3069-6440, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h30, exceto feriados.
Seminário: Introdução ao Atendimento Pedagógico Hospitalar
Escola de Pediatria - Hospital A. C. Camargo
Data: 10 de abril de 2010.
Horário: Das 8h às 18h.
Local:
Hospital A.C.Camargo
Rua Tamandaré, 764 - Liberdade
Anfiteatro José Ermírio de Moraes
Programa preliminar:
- Panorama das classes hospitalares no Brasil;
- Políticas públicas e legislação;
- Construção do projeto pedagógico;
- Estrutura e organização;
- Brinquedoteca;
- Adoecimento e hospitalização;
- Morte e enfrentamento;
- Aspectos clínicos e organizacionais do adoecimento;
- Acompanhamento escolar.
Inscrições
Rede Municipal de São Paulo
Inscrições pessoalmente no Hospital A.C.Camargo
Rua Tamandaré, 764
Anfiteatro José Ermírio de Moraes
Data: 29 de março de 2010 – segunda-feira.
Horário: das 14h às 16h ou até o término das vagas.
Os professores deverão imprimir, preencher e trazer em mãos a ficha de inscrição (no site do hospital) e levar xerox do holerite. Será registrada somente uma inscrição por pessoa.
Valor: Isento
Rede privada e outros profissionais
Inscrições a partir de 15 de março de 2010.
Preencher a ficha de inscrição disponível no site, imprimir o boleto e efetuar o pagamento.
Valor: R$120,00.
Informações pelos telefones:
2189-5078/ 5098 - Centro de Ensino e Pesquisa
2189-5000 ramal 1540 - Escola da Pediatria
Data: 10 de abril de 2010.
Horário: Das 8h às 18h.
Local:
Hospital A.C.Camargo
Rua Tamandaré, 764 - Liberdade
Anfiteatro José Ermírio de Moraes
Programa preliminar:
- Panorama das classes hospitalares no Brasil;
- Políticas públicas e legislação;
- Construção do projeto pedagógico;
- Estrutura e organização;
- Brinquedoteca;
- Adoecimento e hospitalização;
- Morte e enfrentamento;
- Aspectos clínicos e organizacionais do adoecimento;
- Acompanhamento escolar.
Inscrições
Rede Municipal de São Paulo
Inscrições pessoalmente no Hospital A.C.Camargo
Rua Tamandaré, 764
Anfiteatro José Ermírio de Moraes
Data: 29 de março de 2010 – segunda-feira.
Horário: das 14h às 16h ou até o término das vagas.
Os professores deverão imprimir, preencher e trazer em mãos a ficha de inscrição (no site do hospital) e levar xerox do holerite. Será registrada somente uma inscrição por pessoa.
Valor: Isento
Rede privada e outros profissionais
Inscrições a partir de 15 de março de 2010.
Preencher a ficha de inscrição disponível no site, imprimir o boleto e efetuar o pagamento.
Valor: R$120,00.
Informações pelos telefones:
2189-5078/ 5098 - Centro de Ensino e Pesquisa
2189-5000 ramal 1540 - Escola da Pediatria
quinta-feira, 25 de março de 2010
Pedagogia Hospitalar...
Procuro divulgar o trabalho da Pedagogia Hospitalar como um atendimento escolar-hospitalar, onde as crianças que estão afastadas temporariamente da escola poderão dar continuidade a seus estudos no hospital ou em casa, e retornar a escola sem a perda das atividades e estudos decorrente deste período.
Tenho como objetivo conscientizar, discutir e ampliar as idéias com os profissionais que trabalham na área hospitalar, na saúde e na educação, sobre a importância da pedagogia hospitalar, da nova função do profissional do Pedagogo, especialista em educação, habilitado para desenvolver um trabalho mediador e intercessor no auxilio de atividades ludo pedagógica às crianças e jovens em tratamento.
Procurando atender com eficiência e qualidade os serviços de atendimento educacional domiciliar para crianças e jovens que estão afastados da escola regular.
Modalidade de atendimento escolar em domicilio, auxiliando as crianças e jovens a darem continuidade às atividades educacionais, mesmo estando afastados da escola regular.
Trata-se de uma Pedagogia do presente, centrando-se no emergencial e transitório do educando hospitalizado e fazendo com que interajam enfermos, equipe hospitalar, família e escola. É uma nova realidade interdisciplinar, multidisciplinar e transdisciplinar, pois envolve saberes em prol da vida.
Atendimento Pedagógico Domiciliar
Atendimento Domiciliar:
É uma modalidade de atendimento escolar na qual uma série de procedimentos pedagógicos possa ser realizada dentro da casa do paciente que não necessite de hospitalização, mas que esteja afastado da escolar regular por alguma intervenção médica.
A quem se destina:
Crianças e jovens em fase escolar.
Este atendimento será dado a todo aluno que se encontre afastado da escola regular, por tratamento de doenças consideradas como doenças de infância, tais comoCaxumba, Sarampo, Catapora, Rubéola, Coqueluche, Poliomielite, Meningite entre outras, ou que sofreram algum tipo de acidente e estejam impossibilitadosde se locomover.
Como funciona:
O atendimento poderá ser realizado através de contato telefonico, para agendamento e visita.
Será um serviço de atendimento pedagógico domiciliar para crianças e adolescentes que por ventura venham a sofre qualquer tipo de interferência nos estudos ou na aprendizagem escolar e tenha que se afastar da escola regular por um período de sete dias no mínimo.
PROCEDIMENTOS
A família que necessitar do serviço de atendimento, entrará em contato conosco, e agendará uma visita para fornecer as informações sobre a criança e o laudo médico, e informações escolares.
Um Pedagogo Hospitalar será encaminhado a residênci onde fará os agendamento, atividades e relatórios informativos e realizará o contato telefônico e posteriormente a visita a escola, para comunicação dos procedimentos escolares e informações referentes aos conteúdos que estão sendo trabalhados e as atividades a serem desenvolvidas.
Após alta hospitalar, é enviado relatório descritivo das atividades realizadas, bem como do seu desempenho, posturas adotadas, dificuldades apresentadas.
Ausência por motivo de Saúde
De acordo com a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, as Leis que amparam a ausência por motivo de saúde são:
Decreto Lei nº. 1.044 (Federal), de 21/10/69 e o Parecer CNE nº. 06/98 , que estabelecem aos estudantes como compensação de ausência às aulas, exercícios domiciliares, com acompanhamento da escola, sempre que compatíveis com seu estado de saúde e as possibilidades do estabelecimento.
Lei 10.685/00 - Dispõe sobre acompanhamento educacional da criança e do adolescente internados para tratamento de saúde.Res. SE 61/02 - Dispõe sobre ações referentes ao Programa de inclusão escolar. Del. CEE 59/06.
O regime domiciliar deve ser requerido ao diretor da escola mediante a apresentação de atestado médico.
A legislação que ampara a Estudante Gestante é:
Lei Federal nº. 6.202, de 17/04/75 , atribui à estudante em estado de gestação o regime de exercícios domiciliares, instituído pelo Decreto-lei Federal nº. 1.044, de 21/10/69
A Lei permite que a aluna gestante a partir do 8º(oitavo) mês de gestação e, durante 3(três) meses, seja assistida pelo regime de exercícios domiciliares.
Para ter esse direito, a estudante deverá apresentar atestado médico à direção da escola e requerer o benefício.
O que é Pedagogia Hospitalar
A Pedagogia Hospitalar há anos está lutando para saber concretamente sua verdadeira definição. Ela se apresenta como um novo caminho tomado no meio profissional da educação, com um bom desempenho na conquista de seus ideais. É um processo educativo não escolar que propõe desafios aos educadores e possibilita a construção de novos conhecimentos e atitudes.
A Pedagogia Hospitalar envolve o conhecimento médico e psicológico, representando uma tarefa complexa. A realização dessa tarefa necessita de um
ponto de referência não médico: o enfoque formativo, instrutivo e psicopedagógico. Nisso germina um novo campo onde aparece uma inter-relação de trabalho que
permite delinear as fronteiras de aproximação conceitual do conhecimento demandado.
A enfermidade do educando muitas vezes o obriga a se ausentar da escola por um período prolongado,trazendo prejuízos às atividades escolares. Por esse
motivo há necessidade de uma projeção emergente que, além de atender o estado biológico e psicológico da criança, atenda também suas necessidades pedagógicas.
A criança sofre grandes influências do ambiente onde ela se encontra. Quando se sente fraca e doente, sem poder brincar, longe da escola, dos amigos e, fica desanimada e triste, sem estímulo para se curar.
O pedagogo, ao desenvolver um trabalho educativo com a criança internada, também trabalha o lúdico de forma
que alivie possíveis irritabilidades, desmotivação e estresse do paciente.
A continuidade dos estudos no período de internamento, traz maior vigor às forças vitais do educando, existindo aí um estímulo motivacional, tendo várias ações preponderantes e desencadeantes para sua recuperação.
Dessa maneira nasce uma predisposição que facilita sua cura.A escola-hospital possui uma visão que se propõe a um trabalho não somente de oferecer continuidade de instrução, mas também o de orientar a criança sobre o internamento evitando um trauma.
Legislação
No Brasil, a legislação reconheceu através do estatuto da Criança e do Adolescente Hospitalizado, através da Resolução nº. 41 de outubro e 1995, no item 9, o “Direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde, acompanhamento do currículo escolar durante sua permanência hospitalar”.
Tendo em vista o embasamento legal, contido na legislação vigente, Lei 10.685 de 30/11/2000., que amparam e legitimam o direito à educação, os hospitais devem
dispor às crianças e adolescentes um atendimento educacional de qualidade e igualdade de condições de desenvolvimento intelectual e pedagógico, por que os convênios médicos não podem aderir este atendimento.
A resolução 02 CNE/MEC/ Secretaria do estado da Educação – Departamento de Educação Especial, datada em 11 de setembro de 2001, determina expressamente a implantação de hospitalização Escolarizada com a afinidade de atendimento pedagógico aos alunos com necessidades
especiais transitórias.
Lembramos que o atendimento a essas crianças é um direito de todos os educandos, garantidos por Lei, pelo tempo que estiverem afastados ou impedidos de freqüentar uma escola, seja por dificuldades físicas ou mentais.
Resoluções: Classe Hospitalar
RESOLUÇÃO SE Nº. 95, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2000
Ementa: Dispõe sobre o atendimento de alunos com necessidades educacionais
especiais nas escolas da rede estadual de ensino e dá providências correlatas
Direitos da Criança e do Adolescente Hospitalizados
Visando nortear a conduta dos profissionais de saúde no ambiente hospitalar a Sociedade Brasileira de Pediatria elaborou e apresentou o texto abaixo, na vigésima sétima Assembléia Ordinária do Conselho Nacional de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente - CONANDA - com sede no Ministério da Justiça em Brasília, aprovado por unanimidade e transformado em resolução de número 41 em 17 de outubro de 1995.
1. Direito a proteção à vida e à saúde, com absoluta prioridade e sem qualquer forma de discriminação.
2. Direito a ser hospitalizado quando for necessário ao seu tratamento, sem distinção de classe social, condição econômica, raça ou crença religiosa.
3. Direito a não ser ou permanecer hospitalizado desnecessariamente por qualquer razão alheia ao melhor tratamento de sua enfermidade.
4. Direito a ser acompanhado por sua mãe, pai ou responsável, durante todo o período de sua hospitalização, bem como receber visitas.
cont...
Classes Hospitalares e o direito à educação
A concepção de classes escolares em hospitais é conseqüência da importância formal de que crianças hospitalizadas, independentemente do período de permanência no estabelecimento, têm necessidades educativas e direitos de cidadania, onde se abrange a escolarização. A Educação é direito de todos e dever do Estado e da família. O direito a educação se expressa como direito à aprendizagem e a escolarização.
O artigo 214 da Constituição Federal afirma que as ações do Poder Público devem conduzir à universalização do atendimento escolar. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional assegura que o Poder Público criará formas alternativas de acesso aos diferentes níveis de ensino (art. 5º § 5º), podendo organizar-se de diferentes formas para garantir o processo de aprendizagem (art 23).
A escola, é o lugar fundamental para o encontro do educando com o saber sistematizado. Porém para possibilitar o acompanhamento pedagógico e educacional e garantir a continuidade do procedimento escolar de crianças e jovens do ensino regular, garantindo a conservação da conexão com a escola de origem, através de um currículo flexibilizado e adaptado da ação docente, a Secretaria de Educação em convênio firmado com a Secretaria de Saúde criou um programa de acolhimento diferenciado às crianças e jovens, internados em Hospitais, que necessitam de acompanhamento educacional especial, para que os mesmos não percam a ligação com a escola, oferecendo atendimento sistemático e diferenciado, no âmbito da Educação Básica, individual ou coletivo em Classe Hospitalar ou no leito, conforme a necessidade do educando que se encontra incapaz de freqüentar a escola provisoriamente. Além de um ambiente próprio para a Classe Hospitalar, o acompanhamento poderá ser feito na enfermaria, no leito ou no quarto de isolamento, uma vez que as restrições conferidas ao educando por sua condição clínica ou de tratamento assim requeiram.
Para atuar em Classes Hospitalares, o professor deverá estar habilitado para trabalhar com diversidade humana e diferentes experiências culturais, identificando as necessidades educacionais especiais dos educandos impedidos de freqüentar a escola, decidindo e inserindo modificações e adaptações curriculares em um processo flexibilizador de ensino/aprendizagem . O professor deverá ter a formação pedagógica, preferencialmente em Educação Especial ou em curso de Pedagogia e terá direito ao adicional de insalubridade. A legislação brasileira reconhece o direito de crianças e adolescentes hospitalizados ao acompanhamento pedagógico-educacional. (Política Nacional de Educação Especial (MEC/SEESP, 1994 e 1995). Essa propõe que a educação em hospital seja realizada através da organização de classes hospitalares, devendo-se assegurar oferta educacional não só aos pequenos pacientes com transtornos do desenvolvimento, mas, também, às crianças e adolescentes em situações de risco, como é o caso da internação hospitalar (Fonseca,1999). ).
A prática pedagógica nesse lócus de atendimento exige dos profissionais da educação maior flexibilidade, em relação ao número de crianças que irão ser atendidas , assim como ao período que cada uma delas permanecerá internada, bem como às diferentes patologias. Para este atendimento não existe uma receita pronta, constituindo-se em um desafio a ser alcançado. As professoras devem buscar parceria com os familiares, que exercem proeminente papel, como figura de apoio e cooperação no sucesso da qualidade do ensino/aprendizagem e na qualidade de vida.
Referencias:Direitos da criança e do adolescente hospitalizados. Diário Oficial, Brasília, 17 out. 1995. Seção 1, pp. 319-320. Autora: Amelia Hamze Educadora Profª UNIFEB/CETEC e FISO - Barretos
Tenho como objetivo conscientizar, discutir e ampliar as idéias com os profissionais que trabalham na área hospitalar, na saúde e na educação, sobre a importância da pedagogia hospitalar, da nova função do profissional do Pedagogo, especialista em educação, habilitado para desenvolver um trabalho mediador e intercessor no auxilio de atividades ludo pedagógica às crianças e jovens em tratamento.
Procurando atender com eficiência e qualidade os serviços de atendimento educacional domiciliar para crianças e jovens que estão afastados da escola regular.
Modalidade de atendimento escolar em domicilio, auxiliando as crianças e jovens a darem continuidade às atividades educacionais, mesmo estando afastados da escola regular.
Trata-se de uma Pedagogia do presente, centrando-se no emergencial e transitório do educando hospitalizado e fazendo com que interajam enfermos, equipe hospitalar, família e escola. É uma nova realidade interdisciplinar, multidisciplinar e transdisciplinar, pois envolve saberes em prol da vida.
Atendimento Pedagógico Domiciliar
Atendimento Domiciliar:
É uma modalidade de atendimento escolar na qual uma série de procedimentos pedagógicos possa ser realizada dentro da casa do paciente que não necessite de hospitalização, mas que esteja afastado da escolar regular por alguma intervenção médica.
A quem se destina:
Crianças e jovens em fase escolar.
Este atendimento será dado a todo aluno que se encontre afastado da escola regular, por tratamento de doenças consideradas como doenças de infância, tais comoCaxumba, Sarampo, Catapora, Rubéola, Coqueluche, Poliomielite, Meningite entre outras, ou que sofreram algum tipo de acidente e estejam impossibilitadosde se locomover.
Como funciona:
O atendimento poderá ser realizado através de contato telefonico, para agendamento e visita.
Será um serviço de atendimento pedagógico domiciliar para crianças e adolescentes que por ventura venham a sofre qualquer tipo de interferência nos estudos ou na aprendizagem escolar e tenha que se afastar da escola regular por um período de sete dias no mínimo.
PROCEDIMENTOS
A família que necessitar do serviço de atendimento, entrará em contato conosco, e agendará uma visita para fornecer as informações sobre a criança e o laudo médico, e informações escolares.
Um Pedagogo Hospitalar será encaminhado a residênci onde fará os agendamento, atividades e relatórios informativos e realizará o contato telefônico e posteriormente a visita a escola, para comunicação dos procedimentos escolares e informações referentes aos conteúdos que estão sendo trabalhados e as atividades a serem desenvolvidas.
Após alta hospitalar, é enviado relatório descritivo das atividades realizadas, bem como do seu desempenho, posturas adotadas, dificuldades apresentadas.
Ausência por motivo de Saúde
De acordo com a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, as Leis que amparam a ausência por motivo de saúde são:
Decreto Lei nº. 1.044 (Federal), de 21/10/69 e o Parecer CNE nº. 06/98 , que estabelecem aos estudantes como compensação de ausência às aulas, exercícios domiciliares, com acompanhamento da escola, sempre que compatíveis com seu estado de saúde e as possibilidades do estabelecimento.
Lei 10.685/00 - Dispõe sobre acompanhamento educacional da criança e do adolescente internados para tratamento de saúde.Res. SE 61/02 - Dispõe sobre ações referentes ao Programa de inclusão escolar. Del. CEE 59/06.
O regime domiciliar deve ser requerido ao diretor da escola mediante a apresentação de atestado médico.
A legislação que ampara a Estudante Gestante é:
Lei Federal nº. 6.202, de 17/04/75 , atribui à estudante em estado de gestação o regime de exercícios domiciliares, instituído pelo Decreto-lei Federal nº. 1.044, de 21/10/69
A Lei permite que a aluna gestante a partir do 8º(oitavo) mês de gestação e, durante 3(três) meses, seja assistida pelo regime de exercícios domiciliares.
Para ter esse direito, a estudante deverá apresentar atestado médico à direção da escola e requerer o benefício.
O que é Pedagogia Hospitalar
A Pedagogia Hospitalar há anos está lutando para saber concretamente sua verdadeira definição. Ela se apresenta como um novo caminho tomado no meio profissional da educação, com um bom desempenho na conquista de seus ideais. É um processo educativo não escolar que propõe desafios aos educadores e possibilita a construção de novos conhecimentos e atitudes.
A Pedagogia Hospitalar envolve o conhecimento médico e psicológico, representando uma tarefa complexa. A realização dessa tarefa necessita de um
ponto de referência não médico: o enfoque formativo, instrutivo e psicopedagógico. Nisso germina um novo campo onde aparece uma inter-relação de trabalho que
permite delinear as fronteiras de aproximação conceitual do conhecimento demandado.
A enfermidade do educando muitas vezes o obriga a se ausentar da escola por um período prolongado,trazendo prejuízos às atividades escolares. Por esse
motivo há necessidade de uma projeção emergente que, além de atender o estado biológico e psicológico da criança, atenda também suas necessidades pedagógicas.
A criança sofre grandes influências do ambiente onde ela se encontra. Quando se sente fraca e doente, sem poder brincar, longe da escola, dos amigos e, fica desanimada e triste, sem estímulo para se curar.
O pedagogo, ao desenvolver um trabalho educativo com a criança internada, também trabalha o lúdico de forma
que alivie possíveis irritabilidades, desmotivação e estresse do paciente.
A continuidade dos estudos no período de internamento, traz maior vigor às forças vitais do educando, existindo aí um estímulo motivacional, tendo várias ações preponderantes e desencadeantes para sua recuperação.
Dessa maneira nasce uma predisposição que facilita sua cura.A escola-hospital possui uma visão que se propõe a um trabalho não somente de oferecer continuidade de instrução, mas também o de orientar a criança sobre o internamento evitando um trauma.
Legislação
No Brasil, a legislação reconheceu através do estatuto da Criança e do Adolescente Hospitalizado, através da Resolução nº. 41 de outubro e 1995, no item 9, o “Direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde, acompanhamento do currículo escolar durante sua permanência hospitalar”.
Tendo em vista o embasamento legal, contido na legislação vigente, Lei 10.685 de 30/11/2000., que amparam e legitimam o direito à educação, os hospitais devem
dispor às crianças e adolescentes um atendimento educacional de qualidade e igualdade de condições de desenvolvimento intelectual e pedagógico, por que os convênios médicos não podem aderir este atendimento.
A resolução 02 CNE/MEC/ Secretaria do estado da Educação – Departamento de Educação Especial, datada em 11 de setembro de 2001, determina expressamente a implantação de hospitalização Escolarizada com a afinidade de atendimento pedagógico aos alunos com necessidades
especiais transitórias.
Lembramos que o atendimento a essas crianças é um direito de todos os educandos, garantidos por Lei, pelo tempo que estiverem afastados ou impedidos de freqüentar uma escola, seja por dificuldades físicas ou mentais.
Resoluções: Classe Hospitalar
RESOLUÇÃO SE Nº. 95, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2000
Ementa: Dispõe sobre o atendimento de alunos com necessidades educacionais
especiais nas escolas da rede estadual de ensino e dá providências correlatas
Direitos da Criança e do Adolescente Hospitalizados
Visando nortear a conduta dos profissionais de saúde no ambiente hospitalar a Sociedade Brasileira de Pediatria elaborou e apresentou o texto abaixo, na vigésima sétima Assembléia Ordinária do Conselho Nacional de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente - CONANDA - com sede no Ministério da Justiça em Brasília, aprovado por unanimidade e transformado em resolução de número 41 em 17 de outubro de 1995.
1. Direito a proteção à vida e à saúde, com absoluta prioridade e sem qualquer forma de discriminação.
2. Direito a ser hospitalizado quando for necessário ao seu tratamento, sem distinção de classe social, condição econômica, raça ou crença religiosa.
3. Direito a não ser ou permanecer hospitalizado desnecessariamente por qualquer razão alheia ao melhor tratamento de sua enfermidade.
4. Direito a ser acompanhado por sua mãe, pai ou responsável, durante todo o período de sua hospitalização, bem como receber visitas.
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Classes Hospitalares e o direito à educação
A concepção de classes escolares em hospitais é conseqüência da importância formal de que crianças hospitalizadas, independentemente do período de permanência no estabelecimento, têm necessidades educativas e direitos de cidadania, onde se abrange a escolarização. A Educação é direito de todos e dever do Estado e da família. O direito a educação se expressa como direito à aprendizagem e a escolarização.
O artigo 214 da Constituição Federal afirma que as ações do Poder Público devem conduzir à universalização do atendimento escolar. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional assegura que o Poder Público criará formas alternativas de acesso aos diferentes níveis de ensino (art. 5º § 5º), podendo organizar-se de diferentes formas para garantir o processo de aprendizagem (art 23).
A escola, é o lugar fundamental para o encontro do educando com o saber sistematizado. Porém para possibilitar o acompanhamento pedagógico e educacional e garantir a continuidade do procedimento escolar de crianças e jovens do ensino regular, garantindo a conservação da conexão com a escola de origem, através de um currículo flexibilizado e adaptado da ação docente, a Secretaria de Educação em convênio firmado com a Secretaria de Saúde criou um programa de acolhimento diferenciado às crianças e jovens, internados em Hospitais, que necessitam de acompanhamento educacional especial, para que os mesmos não percam a ligação com a escola, oferecendo atendimento sistemático e diferenciado, no âmbito da Educação Básica, individual ou coletivo em Classe Hospitalar ou no leito, conforme a necessidade do educando que se encontra incapaz de freqüentar a escola provisoriamente. Além de um ambiente próprio para a Classe Hospitalar, o acompanhamento poderá ser feito na enfermaria, no leito ou no quarto de isolamento, uma vez que as restrições conferidas ao educando por sua condição clínica ou de tratamento assim requeiram.
Para atuar em Classes Hospitalares, o professor deverá estar habilitado para trabalhar com diversidade humana e diferentes experiências culturais, identificando as necessidades educacionais especiais dos educandos impedidos de freqüentar a escola, decidindo e inserindo modificações e adaptações curriculares em um processo flexibilizador de ensino/aprendizagem . O professor deverá ter a formação pedagógica, preferencialmente em Educação Especial ou em curso de Pedagogia e terá direito ao adicional de insalubridade. A legislação brasileira reconhece o direito de crianças e adolescentes hospitalizados ao acompanhamento pedagógico-educacional. (Política Nacional de Educação Especial (MEC/SEESP, 1994 e 1995). Essa propõe que a educação em hospital seja realizada através da organização de classes hospitalares, devendo-se assegurar oferta educacional não só aos pequenos pacientes com transtornos do desenvolvimento, mas, também, às crianças e adolescentes em situações de risco, como é o caso da internação hospitalar (Fonseca,1999). ).
A prática pedagógica nesse lócus de atendimento exige dos profissionais da educação maior flexibilidade, em relação ao número de crianças que irão ser atendidas , assim como ao período que cada uma delas permanecerá internada, bem como às diferentes patologias. Para este atendimento não existe uma receita pronta, constituindo-se em um desafio a ser alcançado. As professoras devem buscar parceria com os familiares, que exercem proeminente papel, como figura de apoio e cooperação no sucesso da qualidade do ensino/aprendizagem e na qualidade de vida.
Referencias:Direitos da criança e do adolescente hospitalizados. Diário Oficial, Brasília, 17 out. 1995. Seção 1, pp. 319-320. Autora: Amelia Hamze Educadora Profª UNIFEB/CETEC e FISO - Barretos
sexta-feira, 12 de março de 2010
CURSOS - SOCIEDADE PESTALOZZI
Ressaltamos que a inscrição será efetivada após recebimento de comprovante de depósito.
1) CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM PSIQUIATRIA DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA
Intervenções e possibilidades na área clínica e educacional
Objetivo: fornecer informações sobre os quadros clínicos que favoreçam a
ampliação de conhecimentos e de possibilidades de intervenção no âmbito
clínico e/ou educacional de pessoas com quadros de natureza psiquiátrica.
Público: Profissionais da área da Saúde e da Educação
Datas: 22/05 a 26/06/2010 (sábados)
Carga Horária: 20 horas
Horário: 08h00 às 12h00
Formato: 05 encontros
Conteúdo Programático: Introdução à Psiquiatria da Infância e da
Adolescência; Transtorno Global do Desenvolvimento: Autismo/ Síndrome de
Asperger; Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade/Transtorno
Opositor Desafiante/Transtorno de Conduta; Transtorno Afetivo-bipolar;
Transtorno de Ansiedade: Transtorno Obsessivo-compulsivo; Síndrome do
Pânico; Fobias.
Docentes: Profissionais da Pestalozzi de São Paulo
Vagas limitadas (mínimo de 30 pessoas)
Obs.: Haverá envio de certificado de participação no evento
Investimento:
Profissionais = 3x de R$ 125,00, sendo depósitos para 15/03; 15/04 e 14/05
Alunos de graduação*, pós-graduação* e professores** = 3x de R$ 116, 00,
sendo depósitos para 15/03; 15/04 e 14/05
Grupos de 05 pessoas = 3x de R$ 116,00, sendo depósitos para 15/03; 15/04 e
14/05
* alunos regularmente matriculados em 2010 com comprovante
** professores da rede pública e privada
Dados bancários
Banco do Brasil - 001, Agência 0584-3, c/c 9900-7, Sociedade Pestalozzi de
São Paulo.
Enviar comprovante do depósito e de escolaridade/função até o dia
17/05/2010, com nome e telefone para o Fax: (11) 2905.3045/ 2905.3048 A/C
Depto. de Cursos
Local de Realização e Informações:
Sociedade Pestalozzi de São Paulo
Av. Morvan Dias de Figueiredo, 2801 Vila Guilherme - São Paulo
Fone: (11) 2905 3045 / 2905 3047 / 2905 3048 - Ramal 240
E-mail: cursos@pestalozzisp.org.br
2) 1º ENCONTRO DE FORMAÇÃO ATENDIMENTO À DIVERSIDADE Oficina do saber
Objetivo: discutir aspectos relacionados ao processo de aprendizagem e
associá-los com estratégias e materiais de apoio à prática pedagógica que
favoreçam o desenvolvimento das habilidades dos alunos nas áreas diversas
áreas do conhecimento.
Público: Profissionais da área da Saúde e da Educação
Datas: 24/06/2010
Carga Horária: 02 horas
Horário: 18h00 às 20h00
Formato: 01 encontro
Conteúdo Programático: processo de aprendizagem, prática pedagógica,
estratégias e materiais de apoio.
Docentes: Profissionais da Pestalozzi de São Paulo
Vagas limitadas (mínimo de 30 pessoas)
Obs.: Haverá envio de certificado de participação no evento
Investimento:
Profissionais = R$ 40,00
Alunos de graduação*, pós-graduação* e professores** = R$ 35,00
Grupos de 05 pessoas = R$ 35,00
* alunos regularmente matriculados em 2010 com comprovante
** professores da rede pública e privada
Dados bancários
Banco do Brasil - 001, Agência 0584-3, c/c 9900-7, Sociedade Pestalozzi de
São Paulo.
Enviar comprovante do depósito e de escolaridade/função até o dia
21/06/2010, com nome e telefone para o Fax: (11) 2905.3045/ 2905.3048 A/C
Depto. de Cursos
Local de Realização e Informações:
Sociedade Pestalozzi de São Paulo
Av. Morvan Dias de Figueiredo, 2801 Vila Guilherme - São Paulo
Fone: (11) 2905 3045 / 2905 3047 / 2905 3048 - Ramal 240
E-mail: cursos@pestalozzisp.org.br
3)VIII ANO DE PALESTRAS NA ÁREA DA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL Atendimento à
diversidade paradigma de suportes: do clínico ao educacional
Objetivo: proporcionar informações e discussões sobre os aspectos voltados
ao diagnóstico e ao atendimento educacional especializado na área da
deficiência intelectual.
Público: Profissionais da área da Saúde e da Educação
Carga Horária: 16 horas
Horário: 08h00 às 17h00
Datas: 20 e 21/08/2010 (sexta e sábado)
Evento: gratuito
Conteúdo Programático Avaliação (diagnóstica: instrumentalização e
protocolos; pedagógica: processual e sondagem) e Atendimento Educacional
Especializado (aspectos legais, operacionais e de diretrizes do atendimento
educacional especializado)
Docentes: Profissionais da Pestalozzi de São Paulo
Vagas limitadas
Obs.: Haverá envio de certificado de participação no evento
Local de Realização e Informações:
Sociedade Pestalozzi de São Paulo
Av. Morvan Dias de Figueiredo, 2801 Vila Guilherme - São Paulo
Fone: (11) 2905 3045 / 2905 3047 / 2905 3048 - Ramal 240
E-mail: cursos@pestalozzisp.org.br
4) CURSO DE ATUALIZAÇÃO NA ÁREA DA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL Do clínico ao
laboral
Objetivo: oferecer informações sobre os aspectos do desenvolvimento,
escolarização, profissionalização e mercado de trabalho da pessoa com
deficiência intelectual.
Público: Profissionais da área da Saúde e da Educação
Datas: 11/09 a 16/10/2010 (sábado)
Carga Horária: 40 horas
Horário: 08h00 às 17h00
Formato: 05 encontros
Conteúdo Programático: Desenvolvimento Infantil e Intercorrências
apresentação de casos; Avaliação Diagnóstica e Suportes Equipe
Interdisciplinar; Atendimento Educacional do aluno com deficiência
intelectual - prática pedagógica e avaliação processual; Rede Social e de
Apoio; Empregabilidade
Docentes: Profissionais da Pestalozzi de São Paulo
Vagas limitadas (mínimo de 30 pessoas)
Obs.: Haverá envio de certificado de participação no evento
Investimento:
Profissionais = 3x de R$ 110,00, sendo depósitos para 20/07; 20/08 e 20/09
Alunos de graduação*, pós-graduação* e professores** = 3x de R$ 100, 00,
sendo depósitos para 20/07; 20/08 e 20/09
Grupos de 05 pessoas = 3x de R$ 100,00, sendo depósitos para 20/07; 20/08 e
20/09
* alunos regularmente matriculados em 2010 com comprovante
** professores da rede pública e privada
Dados bancários
Banco do Brasil - 001, Agência 0584-3, c/c 9900-7, Sociedade Pestalozzi de
São Paulo.
Enviar comprovante do depósito e de escolaridade/função até o dia
25/10/2010, com nome e telefone para o Fax: (11) 2905.3045/ 2905.3048 A/C
Depto. de Cursos
Local de Realização e Informações:
Sociedade Pestalozzi de São Paulo
Av. Morvan Dias de Figueiredo, 2801 Vila Guilherme - São Paulo
Fone: (11) 2905 3045 / 2905 3047 / 2905 3048 - Ramal 240
E-mail: cursos@pestalozzisp.org.br
5) 2º ENCONTRO DE FORMAÇÃO ATENDIMENTO À DIVERSIDADE Adequações
curriculares/avaliação processual
Objetivo: discutir aspectos relacionados ao atendimento às especificidades
dos alunos com deficiência intelectual no que se refere às adequações
curriculares favorecedoras ao processo de aprendizagem.
Público: Profissionais da área da Saúde e da Educação
Datas: 25/11/2010
Carga Horária: 02 horas
Horário: 18h00 às 20h00
Formato: 01 encontro
Conteúdo Programático: processo de aprendizagem, prática pedagógica,
estratégias e materiais de apoio.
Docentes: Profissionais da Pestalozzi de São Paulo
Vagas limitadas (mínimo de 30 pessoas)
Obs.: Haverá envio de certificado de participação no evento
Investimento:
Profissionais = R$ 40,00
Alunos de graduação*, pós-graduação* e professores** = R$ 35,00
Grupos de 05 pessoas = R$ 35,00
* alunos regularmente matriculados em 2010 com comprovante
** professores da rede pública e privada
Dados bancários
Banco do Brasil - 001, Agência 0584-3, c/c 9900-7, Sociedade Pestalozzi de
São Paulo.
Enviar comprovante do depósito e de escolaridade/função até o dia
17/11/2010, com nome e telefone para o Fax: (11) 2905.3045/ 2905.3048 A/C
Depto. de Cursos
Local de Realização e Informações:
Sociedade Pestalozzi de São Paulo
Av. Morvan Dias de Figueiredo, 2801 Vila Guilherme - São Paulo
Fone: (11) 2905 3045 / 2905 3047 / 2905 3048 - Ramal 240
E-mail: cursos@pestalozzisp.org.br
1) CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM PSIQUIATRIA DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA
Intervenções e possibilidades na área clínica e educacional
Objetivo: fornecer informações sobre os quadros clínicos que favoreçam a
ampliação de conhecimentos e de possibilidades de intervenção no âmbito
clínico e/ou educacional de pessoas com quadros de natureza psiquiátrica.
Público: Profissionais da área da Saúde e da Educação
Datas: 22/05 a 26/06/2010 (sábados)
Carga Horária: 20 horas
Horário: 08h00 às 12h00
Formato: 05 encontros
Conteúdo Programático: Introdução à Psiquiatria da Infância e da
Adolescência; Transtorno Global do Desenvolvimento: Autismo/ Síndrome de
Asperger; Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade/Transtorno
Opositor Desafiante/Transtorno de Conduta; Transtorno Afetivo-bipolar;
Transtorno de Ansiedade: Transtorno Obsessivo-compulsivo; Síndrome do
Pânico; Fobias.
Docentes: Profissionais da Pestalozzi de São Paulo
Vagas limitadas (mínimo de 30 pessoas)
Obs.: Haverá envio de certificado de participação no evento
Investimento:
Profissionais = 3x de R$ 125,00, sendo depósitos para 15/03; 15/04 e 14/05
Alunos de graduação*, pós-graduação* e professores** = 3x de R$ 116, 00,
sendo depósitos para 15/03; 15/04 e 14/05
Grupos de 05 pessoas = 3x de R$ 116,00, sendo depósitos para 15/03; 15/04 e
14/05
* alunos regularmente matriculados em 2010 com comprovante
** professores da rede pública e privada
Dados bancários
Banco do Brasil - 001, Agência 0584-3, c/c 9900-7, Sociedade Pestalozzi de
São Paulo.
Enviar comprovante do depósito e de escolaridade/função até o dia
17/05/2010, com nome e telefone para o Fax: (11) 2905.3045/ 2905.3048 A/C
Depto. de Cursos
Local de Realização e Informações:
Sociedade Pestalozzi de São Paulo
Av. Morvan Dias de Figueiredo, 2801 Vila Guilherme - São Paulo
Fone: (11) 2905 3045 / 2905 3047 / 2905 3048 - Ramal 240
E-mail:
2) 1º ENCONTRO DE FORMAÇÃO ATENDIMENTO À DIVERSIDADE Oficina do saber
Objetivo: discutir aspectos relacionados ao processo de aprendizagem e
associá-los com estratégias e materiais de apoio à prática pedagógica que
favoreçam o desenvolvimento das habilidades dos alunos nas áreas diversas
áreas do conhecimento.
Público: Profissionais da área da Saúde e da Educação
Datas: 24/06/2010
Carga Horária: 02 horas
Horário: 18h00 às 20h00
Formato: 01 encontro
Conteúdo Programático: processo de aprendizagem, prática pedagógica,
estratégias e materiais de apoio.
Docentes: Profissionais da Pestalozzi de São Paulo
Vagas limitadas (mínimo de 30 pessoas)
Obs.: Haverá envio de certificado de participação no evento
Investimento:
Profissionais = R$ 40,00
Alunos de graduação*, pós-graduação* e professores** = R$ 35,00
Grupos de 05 pessoas = R$ 35,00
* alunos regularmente matriculados em 2010 com comprovante
** professores da rede pública e privada
Dados bancários
Banco do Brasil - 001, Agência 0584-3, c/c 9900-7, Sociedade Pestalozzi de
São Paulo.
Enviar comprovante do depósito e de escolaridade/função até o dia
21/06/2010, com nome e telefone para o Fax: (11) 2905.3045/ 2905.3048 A/C
Depto. de Cursos
Local de Realização e Informações:
Sociedade Pestalozzi de São Paulo
Av. Morvan Dias de Figueiredo, 2801 Vila Guilherme - São Paulo
Fone: (11) 2905 3045 / 2905 3047 / 2905 3048 - Ramal 240
E-mail:
3)VIII ANO DE PALESTRAS NA ÁREA DA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL Atendimento à
diversidade paradigma de suportes: do clínico ao educacional
Objetivo: proporcionar informações e discussões sobre os aspectos voltados
ao diagnóstico e ao atendimento educacional especializado na área da
deficiência intelectual.
Público: Profissionais da área da Saúde e da Educação
Carga Horária: 16 horas
Horário: 08h00 às 17h00
Datas: 20 e 21/08/2010 (sexta e sábado)
Evento: gratuito
Conteúdo Programático Avaliação (diagnóstica: instrumentalização e
protocolos; pedagógica: processual e sondagem) e Atendimento Educacional
Especializado (aspectos legais, operacionais e de diretrizes do atendimento
educacional especializado)
Docentes: Profissionais da Pestalozzi de São Paulo
Vagas limitadas
Obs.: Haverá envio de certificado de participação no evento
Local de Realização e Informações:
Sociedade Pestalozzi de São Paulo
Av. Morvan Dias de Figueiredo, 2801 Vila Guilherme - São Paulo
Fone: (11) 2905 3045 / 2905 3047 / 2905 3048 - Ramal 240
E-mail:
4) CURSO DE ATUALIZAÇÃO NA ÁREA DA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL Do clínico ao
laboral
Objetivo: oferecer informações sobre os aspectos do desenvolvimento,
escolarização, profissionalização e mercado de trabalho da pessoa com
deficiência intelectual.
Público: Profissionais da área da Saúde e da Educação
Datas: 11/09 a 16/10/2010 (sábado)
Carga Horária: 40 horas
Horário: 08h00 às 17h00
Formato: 05 encontros
Conteúdo Programático: Desenvolvimento Infantil e Intercorrências
apresentação de casos; Avaliação Diagnóstica e Suportes Equipe
Interdisciplinar; Atendimento Educacional do aluno com deficiência
intelectual - prática pedagógica e avaliação processual; Rede Social e de
Apoio; Empregabilidade
Docentes: Profissionais da Pestalozzi de São Paulo
Vagas limitadas (mínimo de 30 pessoas)
Obs.: Haverá envio de certificado de participação no evento
Investimento:
Profissionais = 3x de R$ 110,00, sendo depósitos para 20/07; 20/08 e 20/09
Alunos de graduação*, pós-graduação* e professores** = 3x de R$ 100, 00,
sendo depósitos para 20/07; 20/08 e 20/09
Grupos de 05 pessoas = 3x de R$ 100,00, sendo depósitos para 20/07; 20/08 e
20/09
* alunos regularmente matriculados em 2010 com comprovante
** professores da rede pública e privada
Dados bancários
Banco do Brasil - 001, Agência 0584-3, c/c 9900-7, Sociedade Pestalozzi de
São Paulo.
Enviar comprovante do depósito e de escolaridade/função até o dia
25/10/2010, com nome e telefone para o Fax: (11) 2905.3045/ 2905.3048 A/C
Depto. de Cursos
Local de Realização e Informações:
Sociedade Pestalozzi de São Paulo
Av. Morvan Dias de Figueiredo, 2801 Vila Guilherme - São Paulo
Fone: (11) 2905 3045 / 2905 3047 / 2905 3048 - Ramal 240
E-mail:
5) 2º ENCONTRO DE FORMAÇÃO ATENDIMENTO À DIVERSIDADE Adequações
curriculares/avaliação processual
Objetivo: discutir aspectos relacionados ao atendimento às especificidades
dos alunos com deficiência intelectual no que se refere às adequações
curriculares favorecedoras ao processo de aprendizagem.
Público: Profissionais da área da Saúde e da Educação
Datas: 25/11/2010
Carga Horária: 02 horas
Horário: 18h00 às 20h00
Formato: 01 encontro
Conteúdo Programático: processo de aprendizagem, prática pedagógica,
estratégias e materiais de apoio.
Docentes: Profissionais da Pestalozzi de São Paulo
Vagas limitadas (mínimo de 30 pessoas)
Obs.: Haverá envio de certificado de participação no evento
Investimento:
Profissionais = R$ 40,00
Alunos de graduação*, pós-graduação* e professores** = R$ 35,00
Grupos de 05 pessoas = R$ 35,00
* alunos regularmente matriculados em 2010 com comprovante
** professores da rede pública e privada
Dados bancários
Banco do Brasil - 001, Agência 0584-3, c/c 9900-7, Sociedade Pestalozzi de
São Paulo.
Enviar comprovante do depósito e de escolaridade/função até o dia
17/11/2010, com nome e telefone para o Fax: (11) 2905.3045/ 2905.3048 A/C
Depto. de Cursos
Local de Realização e Informações:
Sociedade Pestalozzi de São Paulo
Av. Morvan Dias de Figueiredo, 2801 Vila Guilherme - São Paulo
Fone: (11) 2905 3045 / 2905 3047 / 2905 3048 - Ramal 240
E-mail:
terça-feira, 2 de março de 2010
Estresse no trabalho pode causar doença de voz em professor
Nilbberth Silva / Agência USP
Cerca de 60% dos professores da rede municipal da cidade de São Paulo têm distúrbios na voz — uma prevalência cinco vezes maior que no resto da população (1). De acordo com uma pesquisa da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, o estresse no trabalho está fortemente associado com essas doenças e elas aumentam de 6 a 9,5 vezes as chances de o professor tornar-se incapaz para o trabalho.
A fonoaudióloga Susana Giannini avaliou 167 professores de ensino infantil, fundamental e médio com distúrbios de voz na cidade de São Paulo. Ela comparou-os com 105 colegas saudáveis, provenientes das mesmas escolas. Depois, Susana analisou os grupos com duas escalas:uma media o nível de estresse no trabalho e outra, a capacidade para o trabalho.
A pesquisadora encontrou uma associação estatística entre ter distúrbios vocais e estresse provocado pela organização do trabalho — indício de que o estresse pode ser uma causa dos distúrbios vocais. O estresse era medido pelos níveis de excesso de trabalho e falta de autonomia sobre o trabalho dos professores.
Cerca de 70% daqueles que tinham problemas vocais apresentaram excesso de trabalho, mostrando que a pressão para realizá-lo era média ou alta. Já nos professores saudáveis a porcentagem era de 54,4%.
Os professores com distúrbios de voz também tiveram menor autonomia para realizar seu trabalho. Cerca de 73% dos professores com distúrbio de voz mostraram ter pouca ou média autonomia sobre o trabalho. Já nos professores sem alteração vocal, a porcentagem é de 62,1%.
“A condição de estresse é de alto desgaste”, explica Susana. Nesse nível, o professor perde a possibilidade de criar e intervir no trabalho. Ele tem muitas tarefas para desempenhar e não consegue criar soluções para os problemas que aparecem.
Incapacidade
A pesquisa analisou os professores com um índice que media a capacidade de um trabalhador desempenhar suas tarefas em função do seu estado de saúde, capacidades físicas e mentais, e exigências do trabalho. O resultado foi que professores com distúrbio vocal tem chances de 6 a 9,5 vezes maiores de não ter condições de executar o trabalho antes de chegar à aposentadoria.
“Com o adoecimento da voz, o professor se aposenta mais cedo ou precisa sair da sala de aula, vai pra secretaria fazer trabalho burocrático. É como se o distúrbio interrompesse sua carreira precocemente.. E isso reduz a satisfação com o trabalho”.
De acordo com a pesquisa, as novas políticas do governo para inclusão de alunos aumentaram a carga de trabalho dos professores, que passam a ter de ensinar alunos com níveis de conhecimento diferentes. As salas de aula também aumentaram de número e os estudantes passam mais tempo na escola. “No entanto, não aumenta a estrutura das escolas”, diz a pesquisadora. “O professor tem de dar conta sozinho de mais trabalho. Aumenta a pressão e o volume do trabalho, que vai invadindo o espaço familiar e social. O professor não dá conta de transmitir o conteúdo planejado”.
Na opinião de Suzana, o estudo pode ajudar a rever as regras da previdência social, que não reconhecem perda da voz do professor como doença relacionada ao trabalho. “A pesquisa levanta que o professor pode adoecer e ser incapacitado de trabalhar em sua função quando relaciona muito trabalho com pouca autonomia”, indica a fonoaudióloga. “Se for compreendido que isso é causado pelo trabalho, eu tenho que ter políticas públicas que reconheçam esse nexo causal. Se alguma lei compreender que o disturbio de voz está relacionado ao trabalho, o professor deixa de arcar sozinho com a doença que adquiriu”.
Mais informações: (11) 3397-7987, email \n ppgiannini@usp.br
Cerca de 60% dos professores da rede municipal da cidade de São Paulo têm distúrbios na voz — uma prevalência cinco vezes maior que no resto da população (1). De acordo com uma pesquisa da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, o estresse no trabalho está fortemente associado com essas doenças e elas aumentam de 6 a 9,5 vezes as chances de o professor tornar-se incapaz para o trabalho.
A fonoaudióloga Susana Giannini avaliou 167 professores de ensino infantil, fundamental e médio com distúrbios de voz na cidade de São Paulo. Ela comparou-os com 105 colegas saudáveis, provenientes das mesmas escolas. Depois, Susana analisou os grupos com duas escalas:uma media o nível de estresse no trabalho e outra, a capacidade para o trabalho.
A pesquisadora encontrou uma associação estatística entre ter distúrbios vocais e estresse provocado pela organização do trabalho — indício de que o estresse pode ser uma causa dos distúrbios vocais. O estresse era medido pelos níveis de excesso de trabalho e falta de autonomia sobre o trabalho dos professores.
Cerca de 70% daqueles que tinham problemas vocais apresentaram excesso de trabalho, mostrando que a pressão para realizá-lo era média ou alta. Já nos professores saudáveis a porcentagem era de 54,4%.
Os professores com distúrbios de voz também tiveram menor autonomia para realizar seu trabalho. Cerca de 73% dos professores com distúrbio de voz mostraram ter pouca ou média autonomia sobre o trabalho. Já nos professores sem alteração vocal, a porcentagem é de 62,1%.
“A condição de estresse é de alto desgaste”, explica Susana. Nesse nível, o professor perde a possibilidade de criar e intervir no trabalho. Ele tem muitas tarefas para desempenhar e não consegue criar soluções para os problemas que aparecem.
Incapacidade
A pesquisa analisou os professores com um índice que media a capacidade de um trabalhador desempenhar suas tarefas em função do seu estado de saúde, capacidades físicas e mentais, e exigências do trabalho. O resultado foi que professores com distúrbio vocal tem chances de 6 a 9,5 vezes maiores de não ter condições de executar o trabalho antes de chegar à aposentadoria.
“Com o adoecimento da voz, o professor se aposenta mais cedo ou precisa sair da sala de aula, vai pra secretaria fazer trabalho burocrático. É como se o distúrbio interrompesse sua carreira precocemente.. E isso reduz a satisfação com o trabalho”.
De acordo com a pesquisa, as novas políticas do governo para inclusão de alunos aumentaram a carga de trabalho dos professores, que passam a ter de ensinar alunos com níveis de conhecimento diferentes. As salas de aula também aumentaram de número e os estudantes passam mais tempo na escola. “No entanto, não aumenta a estrutura das escolas”, diz a pesquisadora. “O professor tem de dar conta sozinho de mais trabalho. Aumenta a pressão e o volume do trabalho, que vai invadindo o espaço familiar e social. O professor não dá conta de transmitir o conteúdo planejado”.
Na opinião de Suzana, o estudo pode ajudar a rever as regras da previdência social, que não reconhecem perda da voz do professor como doença relacionada ao trabalho. “A pesquisa levanta que o professor pode adoecer e ser incapacitado de trabalhar em sua função quando relaciona muito trabalho com pouca autonomia”, indica a fonoaudióloga. “Se for compreendido que isso é causado pelo trabalho, eu tenho que ter políticas públicas que reconheçam esse nexo causal. Se alguma lei compreender que o disturbio de voz está relacionado ao trabalho, o professor deixa de arcar sozinho com a doença que adquiriu”.
Mais informações: (11) 3397-7987, email \n ppgiannini@usp.br
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
A primeira escola criada dentro de um hospital no País.
A escola que dá uma lição de vida
Quase todos os dias, David, de 6 anos, passa algumas horas na sala de aula. Ele faz desenhos, pinta, cria, brinca, se diverte no computador e dá os primeiros passos na leitura e na escrita. Nada fora do comum se o garoto não travasse, há dois meses, uma árdua luta contra a leucemia e se a sua escola não estivesse instalada na ala de pediatria, no quinto andar do Hospital A.C. Camargo, uma das referências nacionais para o tratamento de câncer.
Assim como seus pequenos pacientes, as 14 professoras (12 da Prefeitura e duas do Estado) da Escola Especializada Schwester Heine, se esforçam diariamente para evitar que os pacientes mirins em tratamento hospitalar percam o ano letivo. Elas acompanham o aprendizado das crianças e dos jovens, orientam nas tarefas e até aplicam provas, enviadas pelas escolas de origem. Mas, mais do que evitar a repetência, a escola tem o papel fundamental de proporcionar a socialização e também a elevação da auto-estima.
"O objetivo é trazer o convívio escolar, que faz muita falta às crianças, já afastadas do convívio social por causa da doença", disse Márcio Camargo, diretor de Ensino do hospital. Desde que foi fundada, há 20 anos, numa iniciativa de Carmem Prudente, a escola já atendeu 8,5 mil crianças. "Trabalhamos com uma média de 500 por ano", explicou Camargo. A Schwester Heine foi a primeira escola criada dentro de um hospital no País.
Momentos – Para as crianças, frequentar a colorida sala de aula é uma alegria dentro de um momento complicado, doloroso e difícil. "Fica mais fácil superar a doença. O meu filho fica mais contente", disse Delfina Norberta Magalhães, mãe de David. Sempre calado, o menino não desgruda os olhos da tela do computador onde brinca com jogos educativos. Ele fica internado de tempos em tempos para as sessões de quimioterapia.
Risonho, falante e "fazedor" de caretas, Arthur, de pouco mais de dois anos, nem reclama mais de ter de ir com frequência ao hospital. "Ele diz que vai para a escola", conta Eva, a avó. A mãe do menino, Carla, disse que ele quer ficar na sala de aula o tempo todo. "Ele nem quer tirar a agulha usada para a quimioterapia porque não quer voltar para casa", afirmou.
Luiz Durval Silva Queiroz, pai de Maria Alice, de 8 anos, é de Aracajú e está há quase um ano em São Paulo para acompanhar o tratamento da filha. "A escola dela, a Babylândia, manda o material via correio para que possa continuar aprendendo", disse. Para Luiz, a atividade é muito importante. "Além de não perder o ano, ela se distrai e se preocupa menos".
Ao contrário de Arthur, que fica triste ao ir embora, Elly, de 10 anos, não reclamou de voltar para casa. Já "de alta", ele terminava de preparar alguns enfeites de Natal que serão usados por seus colegas de hospital na festa comunitária. Elly é evangélico e não comemora a data. O garoto gosta da escola e se destaca pelos bonecos que faz. "Eu aprendo muito", disse.
"Já descobrimos muitos talentos aqui", afirmou a professora Eliane Latterza, há oito anos na Schwester Heine. Segundo ela, a escola ajuda, inclusive, a tratar a família, que acaba adoecendo junto com a criança. "O mais importante é manter a aderência ao tratamento. Ajudamos a criar na criança a perspectiva de ter uma vida melhor no futuro, de sonhar com o que vai ser quando crescer", explicou. A escola tem muitos ex-pacientes curados, adultos e graduados.
Formação – Com 20 nos de atuação, a escola Schwester Heine funciona atualmente em três ambientes no hospital – internação, brinquedoteca e no laboratório Lavoisier –, se tornou referência e passou a orientar a realização de projetos semelhantes em outras instituições de saúde dentro e fora do Estado de São Paulo. Agora passará também a investir na formação de profissionais.
Na semana passada realizou o curso Formação de Professores -Atendimento Pedagógico Hospitalar , com oito horas de aulas teóricas e quatro horas de visita monitorada. Para o próximo ano, o A. C. Camargo tem como objetivo a instalação de um curso de pós-graduação com o mesmo tema. "Queremos desenvolver especialistas em pedagogia hospitalar", finalizou Márcio Camargo.
Sandra Manfredini
Quase todos os dias, David, de 6 anos, passa algumas horas na sala de aula. Ele faz desenhos, pinta, cria, brinca, se diverte no computador e dá os primeiros passos na leitura e na escrita. Nada fora do comum se o garoto não travasse, há dois meses, uma árdua luta contra a leucemia e se a sua escola não estivesse instalada na ala de pediatria, no quinto andar do Hospital A.C. Camargo, uma das referências nacionais para o tratamento de câncer.
Assim como seus pequenos pacientes, as 14 professoras (12 da Prefeitura e duas do Estado) da Escola Especializada Schwester Heine, se esforçam diariamente para evitar que os pacientes mirins em tratamento hospitalar percam o ano letivo. Elas acompanham o aprendizado das crianças e dos jovens, orientam nas tarefas e até aplicam provas, enviadas pelas escolas de origem. Mas, mais do que evitar a repetência, a escola tem o papel fundamental de proporcionar a socialização e também a elevação da auto-estima.
"O objetivo é trazer o convívio escolar, que faz muita falta às crianças, já afastadas do convívio social por causa da doença", disse Márcio Camargo, diretor de Ensino do hospital. Desde que foi fundada, há 20 anos, numa iniciativa de Carmem Prudente, a escola já atendeu 8,5 mil crianças. "Trabalhamos com uma média de 500 por ano", explicou Camargo. A Schwester Heine foi a primeira escola criada dentro de um hospital no País.
Momentos – Para as crianças, frequentar a colorida sala de aula é uma alegria dentro de um momento complicado, doloroso e difícil. "Fica mais fácil superar a doença. O meu filho fica mais contente", disse Delfina Norberta Magalhães, mãe de David. Sempre calado, o menino não desgruda os olhos da tela do computador onde brinca com jogos educativos. Ele fica internado de tempos em tempos para as sessões de quimioterapia.
Risonho, falante e "fazedor" de caretas, Arthur, de pouco mais de dois anos, nem reclama mais de ter de ir com frequência ao hospital. "Ele diz que vai para a escola", conta Eva, a avó. A mãe do menino, Carla, disse que ele quer ficar na sala de aula o tempo todo. "Ele nem quer tirar a agulha usada para a quimioterapia porque não quer voltar para casa", afirmou.
Luiz Durval Silva Queiroz, pai de Maria Alice, de 8 anos, é de Aracajú e está há quase um ano em São Paulo para acompanhar o tratamento da filha. "A escola dela, a Babylândia, manda o material via correio para que possa continuar aprendendo", disse. Para Luiz, a atividade é muito importante. "Além de não perder o ano, ela se distrai e se preocupa menos".
Ao contrário de Arthur, que fica triste ao ir embora, Elly, de 10 anos, não reclamou de voltar para casa. Já "de alta", ele terminava de preparar alguns enfeites de Natal que serão usados por seus colegas de hospital na festa comunitária. Elly é evangélico e não comemora a data. O garoto gosta da escola e se destaca pelos bonecos que faz. "Eu aprendo muito", disse.
"Já descobrimos muitos talentos aqui", afirmou a professora Eliane Latterza, há oito anos na Schwester Heine. Segundo ela, a escola ajuda, inclusive, a tratar a família, que acaba adoecendo junto com a criança. "O mais importante é manter a aderência ao tratamento. Ajudamos a criar na criança a perspectiva de ter uma vida melhor no futuro, de sonhar com o que vai ser quando crescer", explicou. A escola tem muitos ex-pacientes curados, adultos e graduados.
Formação – Com 20 nos de atuação, a escola Schwester Heine funciona atualmente em três ambientes no hospital – internação, brinquedoteca e no laboratório Lavoisier –, se tornou referência e passou a orientar a realização de projetos semelhantes em outras instituições de saúde dentro e fora do Estado de São Paulo. Agora passará também a investir na formação de profissionais.
Na semana passada realizou o curso Formação de Professores -Atendimento Pedagógico Hospitalar , com oito horas de aulas teóricas e quatro horas de visita monitorada. Para o próximo ano, o A. C. Camargo tem como objetivo a instalação de um curso de pós-graduação com o mesmo tema. "Queremos desenvolver especialistas em pedagogia hospitalar", finalizou Márcio Camargo.
Sandra Manfredini
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
PEDAGOGIA HOSPITALAR: um breve histórico
Muito se tem falado sobre Qualidade de Vida, de como aplicá-la aos
seus dias de forma a viver sua saúde física e mental em equilíbrio, de estar debem consigo, com as pessoas, em harmonia com a vida.
A Pedagogia Hospitalar vem se expandindo no atendimento à criança
hospitalizada, e em muitos hospitais do Brasil tem se enfatizado a visão
humanística.
Como pratica deste trabalho Humanista, o nosso trabalho deverá ser o
de ter os olhos voltados para o ser global, e não somente para o corpo e as
necessidades físicas, emocionais, afetivas, e sociais do individuo.
Como referencial teórico, utilizo as experiências e pesquisas realizadas
nos hospitais do Brasil onde a Classe Escolar Hospitalar foi implantada no
auxílio de tratamentos às crianças e adolescentes.
Meu objetivo é, conscientizar, discutir e ampliar as idéias dos
profissionais da educação e da saúde, quanto a proporcionar uma melhorqualidade de vida, para todas as pessoas que requerem um cuidado e um olharespecial para um atendimento individualizado, seja no atendimento domiciliárioou hospitalar.
Procurando favorecer toda estratégia que ajude o desenvolvimento
desta modalidade educacional e que sensibilize os agentes da educação e dasaúde sobre a importância do atendimento educacional à criança hospitalizada,faz-se necessário construir um espaço para profissionais dedicados à atenção às crianças e jovens que devem permanecer hospitalizados, com o objetivo de sensibilizar para a questão, trocar experiências e refletir sobre pedagogia hospitalar, oferecendo ferramentas para o desenvolvimento desta modalidadeeducacional e explorando sua relação com o sistema educacional formal.
Tendo em vista o embasamento legal, contido na legislação vigentes
que amparam e legitimam o direito à educação, os hospitais devem dispor àscrianças e adolescentes um atendimento educacional de qualidade e igualdadede condições de desenvolvimento intelectual e pedagógico.
A inserção do ambiente escolar no período de internação é importante
para a recuperação da saúde da criança, já que reduz a ansiedade e o medoadvindos do processo da doença.
Sua história...A Classe Hospitalar tem seu início em 1935, quando Henri Sellierinaugura a primeira escola para crianças inadaptadas, nos arredores de Paris.
Seu exemplo foi seguido na Alemanha, em toda a França, na Europa e nosEstados Unidos, com o objetivo de suprir as dificuldades escolares de criançastuberculosas.
Pode-se considerar como marco decisório das escolas em hospital a
Segunda Guerra Mundial. O grande número de crianças e adolescentes
atingidos, mutilados e impossibilitados de ir à escola, fez criar um engajamento,sobretudo dos médicos, que hoje são defensores da escola em seu serviço.
Em 1939 é Criado o C.N.E.F.E.I. – Centro Nacional de Estudos e de
Formação para a Infância Inadaptadas de Suresnes, tendo como objetivo
formação de professores para o trabalho em institutos especiais e em hospitais;Também em 1939 é criado o Cargo de Professor Hospitalar junto aoMinistério da Educação na França. O C.N.E.F.E.I. tem como missão até hojemostrar que a escola não é um espaço fechado. O centro promove estágios emregime de internato dirigido a professores e diretores de escolas; os médicosde saúde escolar e a assistentes sociais.
A Formação de Professores para atendimento escolar hospitalar no
CNEFEI tem duração de dois anos. Desde 1939, o C.N.E.F.E.I. já formou 1.000 professores para as classes hospitalares, cerca de 30 professores a cada turma.
LegislaçãoNo Brasil, a legislação reconheceu através do estatuto da Criança e doAdolescente Hospitalizado, através da Resolução nº. 41 de outubro e 1995, noitem 9, o “Direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde, acompanhamento do currículo escolar durante suapermanência hospitalar”.
Em 2002 o Ministério da Educação, por meio de sua Secretaria de
Educação Especial, elaborou um documento de estratégias e orientações parao atendimento nas classes hospitalares, assegurando o acesso à educaçãobásica. Em Santa Catarina, a SED baixou Portaria que “Dispõe sobre aimplantação de atendimento educacional na Classe Hospitalar para crianças e adolescentes matriculados na Pré-Escola e no Ensino Fundamental, internados em hospitais” (Portaria nº. 30, SER, de 05/ 03/2001). Todo o aluno que freqüenta a classe possui um cadastro com os dados pessoais, de hospitalização e da escola de origem. Ao final de cada aula o professor faz os registros nesta ficha com os conteúdos que foram trabalhados e outras informações que se fizerem necessários. O aluno que freqüenta a classe por três dias ou mais é realizado contato telefônico com sua escola, comunicando da sua participação na classe e obtendo-se informações referentes aos conteúdos que estão sendo trabalhados, no momento, em sua turma. Após alta hospitalar, é enviado relatório descritivo das atividades realizadas, bem como do seu desempenho, posturas adotadas, dificuldades apresentadas. Para que este seja legitimado, é necessário o carimbo e assinatura do diretor (escola da Rede Regular Estadual) a fim de encaminhá-lo à escola de origem. A proposta na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (MEC, 1996) é a de que toda criança disponha de todas as oportunidades possíveis para que os processos de desenvolvimento e aprendizagem não sejam suspensos. A existência de atendimento pedagógico-educacional em hospitais em nada impede que novos conhecimentos e informações possam ser adquiridos pela criança ou jovem e venha contribuir tanto para o desenvolvimento escolar. Após alta hospitalar, é enviado relatório descritivo das atividades realizadas, bem como do seu desempenho, posturas adotadas, dificuldades apresentadas. Para que este seja legitimado, é necessário o carimbo e assinatura do diretor (escola da Rede Regular Estadual) a fim de encaminhá-lo à escola de origem. Objetivos da Pedagogia Hospitalar A Pedagogia Hospitalar vem se expandindo no atendimento à criança hospitalizada, e em muitos hospitais do Brasil tem se enfatizado a filosofia humanística. Um dos objetivos da classe hospitalar, na área sócio-política, e o de defender o direito de toda criança e adolescente a cidadania, e o respeito às pessoas com necessidades educacionais especiais e no direito de cada um ter oportunidades iguais. Como pratica deste trabalho Humanista, o nosso trabalho deverá ser o de ter os olhos voltados para o ser global, e não somente para o corpo e as necessidades físicas, emocionais, afetivas e sociais do individuo. Como um de seus objetivos a Classe Hospitalar possibilita a compensação de faltas e devolver um pouco de normalidade à maneira de viver da criança. O que é a Classe hospitalar? A implantação da Classe hospitalar nos hospitais pretende integrar a criança doente no seu novo modo de vida tão rápido quanto possível dentro de um ambiente acolhedor e humanizado, mantendo contato com seu mundo exterior, privilegiando suas relações sociais e familiares. A classe hospitalar constitui uma necessidade para o hospital, para as crianças, para a família, para a equipe de profissionais ligados a educação e a saúde. Sua criação é uma questão social e deve ser vista com seriedade, responsabilidade e principalmente promover uma melhor Qualidade de Vida. A classe hospitalar se dirige às crianças, mas deve se estender às famílias, sobretudo àquelas que não acham pertinente falar sobre doenças com seus filhos, buscando recuperar a socialização da criança por um processo de inclusão, dando continuidade a sua aprendizagem. Esta inclusão social será o resultado do processo educativo e re-educativo. Embora a escola seja um fator externo à patologia, a criança irá mantém um vínculo com seu mundo exterior através das atividades da classe hospitalar. Se a escola deve ser promotora da saúde, o hospital pode ser mantenedor da escolarização. A Secretaria de Educação Especial define como classe hospitalar o atendimento pedagógico-educacional que ocorre em ambientes de tratamento de saúde, seja na circunstância de internação, com tradicionalmente conhecida, seja na circunstância do atendimento em hospital-dia e hospitalsemana ou em serviços de atenção integral à saúde mental. A classe hospitalar foi criada para assegurar as crianças e aos adolescentes hospitalizados, a continuidade dos conteúdos regulares, possibilitando um retorno após a alta sem prejuízos a sua formação escolar. Na infância, assim como na adolescência a hospitalização alterar desenvolvimento emocional, pois restringe as relações de convivência da criança, pois a afasta da sua família, de casa, dos amigos e da escola. A preocupação com a saúde física da criança deixa os pais desnorteados e muitos deixam de dar o devido valor aos estudos durante o tratamento, as criança neste período de internação ficam desestimuladas, sem estimulo para continuar a desenvolver suas habilidades e competências. O Pedagogo Hospitalar Chamo a atenção para o atendimento realizado por um profissional capacitado, em desenvolver e aplicar conceitos educacionais, e estimular as crianças na aquisição de novas competências e habilidades, e ressaltar a importância de se ter um local com recursos próprios dentro do hospital que seja apropriado para desenvolvermos este trabalho onde à criança interaja e construa novos conceitos. Ele será o tutor global da criança para que ela possa ser tratada de seu problema de doença, sem esquecer as necessidades pessoais. A intervenção faz com que a criança mantenha rastros que a ajudem a recuperar seu caminho e garantir o reconhecimento de sua identidade. O contato com sua escolarização fazem do hospital uma agência educacional para a criança hospitalizada desenvolver atividades que a ajudem a construir um percurso cognitivo, emocional e social para manter uma ligação com a vida familiar e a realidade no hospital. Lembramos que o atendimento a essas crianças é um direito de todos os educandos, garantidos por Lei, pelo tempo que estiverem afastados ou impedidos de freqüentar uma escola, seja por dificuldades físicas ou mentais. A formação do professor hospitalarPara atuar em Classes Hospitalares, o professor deverá estar habilitado para trabalhar com diversidade humana e diferentes experiências culturais, identificando as necessidades educacionais especiais dos educandos impedidos de freqüentar a escola, decidindo e inserindo modificações e adaptações curriculares em um processo flexibilizador de ensino/aprendizagem. O professor deverá ter a formação pedagógica, preferencialmente em Educação Especial ou em curso de Pedagogia e terá direito ao adicional de insalubridade. O trabalho do professor hospital é muito importante, pois atende as necessidades psicológicas e sociais e pedagógicas das crianças e jovens. Ele precisa ter sensibilidade, compreensão, força de vontade, criatividade persistência e muita paciência se quiserem atingir seus objetivos. Deverá elaborar projetos que integrem a aprendizagem, de maneira especificas para crianças hospitalizadas adaptando-as há padrões que fogem da educação formal, resgatando e integrando-as ao contexto educacional. O pedagogo Hospitalar no atendimento pedagógico deve ter seus olhos voltados para o todo, objetivando o aperfeiçoamento humano, construindo uma nova consciência onde a sensação, o sentimento, a integração e a razão cultural valorizem o indivíduo.
Quem escreveu este artigo foi:
Cláudia R. Esteves
Especialista em Psicopedagogia, Pedagogia Educacional e Hospitalar.
BIBLIOGRAFIA ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. Direitos da criança e do adolescente hospitalizados. Diário Oficial, Brasília, 17 out. 1995. Seção 1, pp. 319-320. GHIRALDELLI, P. O que é Pedagogia. São Paulo. Brasiliense 1989. MARCELLINO, n. c. Pedagogia da animação. 4ed. Campinas, SP: Papirus, 2002. MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1990. NOVA ESCOLA. Edição Especial. Parâmetros Curriculares Nacionais fáceis de entender, 2001. O universo simbólico da criança: olhares sensíveis para a infância. Petrópolis: Vozes, 2005 Pediatria: prevenção e controle de infecção hospitalar/ Ministério da Saúde, Agencia Nacional de Vigilância Sanitária – Brasília: Ministério da Saúde. PIAGET, Jean. O nascimento da inteligência na criança. Foz do Iguaçu: Zahar, 1982. VASCONCELOS, Sandra Maia Farias. A Psicopedagogia hospitalar para crianças e adolescentes (2001) VASCONCELOS, Sandra Maia Farias. NOGUEIRA, Joana Flávia Fernandes. Da escola tradicional à classe hospitalar: quebra do paradigma de escolarização de um adolescente com câncer. Fortaleza: Anais da X Semana de Pesquisadores da Universidade Estadual do Ceará. Novembro, 2001(b). FILME: PATCH ADAMS – O amor é contagioso. Tudo por Amor. Amigos para sempre. Golpe do Destino. Fale com Ela. SERIADOS DE TV: House ER SITES: www.praticahospitalar.com.br http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/livro9.pdf http://www.inep.gov.br/pesquisa/bbe-online/det.asp?cod=58708&type=P http://www.pedagobrasil.com.br/wforum/forum.asp?acao=msg&id=245 http://portales.educared.net/aulashospitalarias/por/sobreelproyecto_nuestrasaul as.jsp
Muito se tem falado sobre Qualidade de Vida, de como aplicá-la aos
seus dias de forma a viver sua saúde física e mental em equilíbrio, de estar debem consigo, com as pessoas, em harmonia com a vida.
A Pedagogia Hospitalar vem se expandindo no atendimento à criança
hospitalizada, e em muitos hospitais do Brasil tem se enfatizado a visão
humanística.
Como pratica deste trabalho Humanista, o nosso trabalho deverá ser o
de ter os olhos voltados para o ser global, e não somente para o corpo e as
necessidades físicas, emocionais, afetivas, e sociais do individuo.
Como referencial teórico, utilizo as experiências e pesquisas realizadas
nos hospitais do Brasil onde a Classe Escolar Hospitalar foi implantada no
auxílio de tratamentos às crianças e adolescentes.
Meu objetivo é, conscientizar, discutir e ampliar as idéias dos
profissionais da educação e da saúde, quanto a proporcionar uma melhorqualidade de vida, para todas as pessoas que requerem um cuidado e um olharespecial para um atendimento individualizado, seja no atendimento domiciliárioou hospitalar.
Procurando favorecer toda estratégia que ajude o desenvolvimento
desta modalidade educacional e que sensibilize os agentes da educação e dasaúde sobre a importância do atendimento educacional à criança hospitalizada,faz-se necessário construir um espaço para profissionais dedicados à atenção às crianças e jovens que devem permanecer hospitalizados, com o objetivo de sensibilizar para a questão, trocar experiências e refletir sobre pedagogia hospitalar, oferecendo ferramentas para o desenvolvimento desta modalidadeeducacional e explorando sua relação com o sistema educacional formal.
Tendo em vista o embasamento legal, contido na legislação vigentes
que amparam e legitimam o direito à educação, os hospitais devem dispor àscrianças e adolescentes um atendimento educacional de qualidade e igualdadede condições de desenvolvimento intelectual e pedagógico.
A inserção do ambiente escolar no período de internação é importante
para a recuperação da saúde da criança, já que reduz a ansiedade e o medoadvindos do processo da doença.
Sua história...A Classe Hospitalar tem seu início em 1935, quando Henri Sellierinaugura a primeira escola para crianças inadaptadas, nos arredores de Paris.
Seu exemplo foi seguido na Alemanha, em toda a França, na Europa e nosEstados Unidos, com o objetivo de suprir as dificuldades escolares de criançastuberculosas.
Pode-se considerar como marco decisório das escolas em hospital a
Segunda Guerra Mundial. O grande número de crianças e adolescentes
atingidos, mutilados e impossibilitados de ir à escola, fez criar um engajamento,sobretudo dos médicos, que hoje são defensores da escola em seu serviço.
Em 1939 é Criado o C.N.E.F.E.I. – Centro Nacional de Estudos e de
Formação para a Infância Inadaptadas de Suresnes, tendo como objetivo
formação de professores para o trabalho em institutos especiais e em hospitais;Também em 1939 é criado o Cargo de Professor Hospitalar junto aoMinistério da Educação na França. O C.N.E.F.E.I. tem como missão até hojemostrar que a escola não é um espaço fechado. O centro promove estágios emregime de internato dirigido a professores e diretores de escolas; os médicosde saúde escolar e a assistentes sociais.
A Formação de Professores para atendimento escolar hospitalar no
CNEFEI tem duração de dois anos. Desde 1939, o C.N.E.F.E.I. já formou 1.000 professores para as classes hospitalares, cerca de 30 professores a cada turma.
LegislaçãoNo Brasil, a legislação reconheceu através do estatuto da Criança e doAdolescente Hospitalizado, através da Resolução nº. 41 de outubro e 1995, noitem 9, o “Direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde, acompanhamento do currículo escolar durante suapermanência hospitalar”.
Em 2002 o Ministério da Educação, por meio de sua Secretaria de
Educação Especial, elaborou um documento de estratégias e orientações parao atendimento nas classes hospitalares, assegurando o acesso à educaçãobásica. Em Santa Catarina, a SED baixou Portaria que “Dispõe sobre aimplantação de atendimento educacional na Classe Hospitalar para crianças e adolescentes matriculados na Pré-Escola e no Ensino Fundamental, internados em hospitais” (Portaria nº. 30, SER, de 05/ 03/2001). Todo o aluno que freqüenta a classe possui um cadastro com os dados pessoais, de hospitalização e da escola de origem. Ao final de cada aula o professor faz os registros nesta ficha com os conteúdos que foram trabalhados e outras informações que se fizerem necessários. O aluno que freqüenta a classe por três dias ou mais é realizado contato telefônico com sua escola, comunicando da sua participação na classe e obtendo-se informações referentes aos conteúdos que estão sendo trabalhados, no momento, em sua turma. Após alta hospitalar, é enviado relatório descritivo das atividades realizadas, bem como do seu desempenho, posturas adotadas, dificuldades apresentadas. Para que este seja legitimado, é necessário o carimbo e assinatura do diretor (escola da Rede Regular Estadual) a fim de encaminhá-lo à escola de origem. A proposta na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (MEC, 1996) é a de que toda criança disponha de todas as oportunidades possíveis para que os processos de desenvolvimento e aprendizagem não sejam suspensos. A existência de atendimento pedagógico-educacional em hospitais em nada impede que novos conhecimentos e informações possam ser adquiridos pela criança ou jovem e venha contribuir tanto para o desenvolvimento escolar. Após alta hospitalar, é enviado relatório descritivo das atividades realizadas, bem como do seu desempenho, posturas adotadas, dificuldades apresentadas. Para que este seja legitimado, é necessário o carimbo e assinatura do diretor (escola da Rede Regular Estadual) a fim de encaminhá-lo à escola de origem. Objetivos da Pedagogia Hospitalar A Pedagogia Hospitalar vem se expandindo no atendimento à criança hospitalizada, e em muitos hospitais do Brasil tem se enfatizado a filosofia humanística. Um dos objetivos da classe hospitalar, na área sócio-política, e o de defender o direito de toda criança e adolescente a cidadania, e o respeito às pessoas com necessidades educacionais especiais e no direito de cada um ter oportunidades iguais. Como pratica deste trabalho Humanista, o nosso trabalho deverá ser o de ter os olhos voltados para o ser global, e não somente para o corpo e as necessidades físicas, emocionais, afetivas e sociais do individuo. Como um de seus objetivos a Classe Hospitalar possibilita a compensação de faltas e devolver um pouco de normalidade à maneira de viver da criança. O que é a Classe hospitalar? A implantação da Classe hospitalar nos hospitais pretende integrar a criança doente no seu novo modo de vida tão rápido quanto possível dentro de um ambiente acolhedor e humanizado, mantendo contato com seu mundo exterior, privilegiando suas relações sociais e familiares. A classe hospitalar constitui uma necessidade para o hospital, para as crianças, para a família, para a equipe de profissionais ligados a educação e a saúde. Sua criação é uma questão social e deve ser vista com seriedade, responsabilidade e principalmente promover uma melhor Qualidade de Vida. A classe hospitalar se dirige às crianças, mas deve se estender às famílias, sobretudo àquelas que não acham pertinente falar sobre doenças com seus filhos, buscando recuperar a socialização da criança por um processo de inclusão, dando continuidade a sua aprendizagem. Esta inclusão social será o resultado do processo educativo e re-educativo. Embora a escola seja um fator externo à patologia, a criança irá mantém um vínculo com seu mundo exterior através das atividades da classe hospitalar. Se a escola deve ser promotora da saúde, o hospital pode ser mantenedor da escolarização. A Secretaria de Educação Especial define como classe hospitalar o atendimento pedagógico-educacional que ocorre em ambientes de tratamento de saúde, seja na circunstância de internação, com tradicionalmente conhecida, seja na circunstância do atendimento em hospital-dia e hospitalsemana ou em serviços de atenção integral à saúde mental. A classe hospitalar foi criada para assegurar as crianças e aos adolescentes hospitalizados, a continuidade dos conteúdos regulares, possibilitando um retorno após a alta sem prejuízos a sua formação escolar. Na infância, assim como na adolescência a hospitalização alterar desenvolvimento emocional, pois restringe as relações de convivência da criança, pois a afasta da sua família, de casa, dos amigos e da escola. A preocupação com a saúde física da criança deixa os pais desnorteados e muitos deixam de dar o devido valor aos estudos durante o tratamento, as criança neste período de internação ficam desestimuladas, sem estimulo para continuar a desenvolver suas habilidades e competências. O Pedagogo Hospitalar Chamo a atenção para o atendimento realizado por um profissional capacitado, em desenvolver e aplicar conceitos educacionais, e estimular as crianças na aquisição de novas competências e habilidades, e ressaltar a importância de se ter um local com recursos próprios dentro do hospital que seja apropriado para desenvolvermos este trabalho onde à criança interaja e construa novos conceitos. Ele será o tutor global da criança para que ela possa ser tratada de seu problema de doença, sem esquecer as necessidades pessoais. A intervenção faz com que a criança mantenha rastros que a ajudem a recuperar seu caminho e garantir o reconhecimento de sua identidade. O contato com sua escolarização fazem do hospital uma agência educacional para a criança hospitalizada desenvolver atividades que a ajudem a construir um percurso cognitivo, emocional e social para manter uma ligação com a vida familiar e a realidade no hospital. Lembramos que o atendimento a essas crianças é um direito de todos os educandos, garantidos por Lei, pelo tempo que estiverem afastados ou impedidos de freqüentar uma escola, seja por dificuldades físicas ou mentais. A formação do professor hospitalarPara atuar em Classes Hospitalares, o professor deverá estar habilitado para trabalhar com diversidade humana e diferentes experiências culturais, identificando as necessidades educacionais especiais dos educandos impedidos de freqüentar a escola, decidindo e inserindo modificações e adaptações curriculares em um processo flexibilizador de ensino/aprendizagem. O professor deverá ter a formação pedagógica, preferencialmente em Educação Especial ou em curso de Pedagogia e terá direito ao adicional de insalubridade. O trabalho do professor hospital é muito importante, pois atende as necessidades psicológicas e sociais e pedagógicas das crianças e jovens. Ele precisa ter sensibilidade, compreensão, força de vontade, criatividade persistência e muita paciência se quiserem atingir seus objetivos. Deverá elaborar projetos que integrem a aprendizagem, de maneira especificas para crianças hospitalizadas adaptando-as há padrões que fogem da educação formal, resgatando e integrando-as ao contexto educacional. O pedagogo Hospitalar no atendimento pedagógico deve ter seus olhos voltados para o todo, objetivando o aperfeiçoamento humano, construindo uma nova consciência onde a sensação, o sentimento, a integração e a razão cultural valorizem o indivíduo.
Quem escreveu este artigo foi:
Cláudia R. Esteves
Especialista em Psicopedagogia, Pedagogia Educacional e Hospitalar.
BIBLIOGRAFIA ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. Direitos da criança e do adolescente hospitalizados. Diário Oficial, Brasília, 17 out. 1995. Seção 1, pp. 319-320. GHIRALDELLI, P. O que é Pedagogia. São Paulo. Brasiliense 1989. MARCELLINO, n. c. Pedagogia da animação. 4ed. Campinas, SP: Papirus, 2002. MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1990. NOVA ESCOLA. Edição Especial. Parâmetros Curriculares Nacionais fáceis de entender, 2001. O universo simbólico da criança: olhares sensíveis para a infância. Petrópolis: Vozes, 2005 Pediatria: prevenção e controle de infecção hospitalar/ Ministério da Saúde, Agencia Nacional de Vigilância Sanitária – Brasília: Ministério da Saúde. PIAGET, Jean. O nascimento da inteligência na criança. Foz do Iguaçu: Zahar, 1982. VASCONCELOS, Sandra Maia Farias. A Psicopedagogia hospitalar para crianças e adolescentes (2001) VASCONCELOS, Sandra Maia Farias. NOGUEIRA, Joana Flávia Fernandes. Da escola tradicional à classe hospitalar: quebra do paradigma de escolarização de um adolescente com câncer. Fortaleza: Anais da X Semana de Pesquisadores da Universidade Estadual do Ceará. Novembro, 2001(b). FILME: PATCH ADAMS – O amor é contagioso. Tudo por Amor. Amigos para sempre. Golpe do Destino. Fale com Ela. SERIADOS DE TV: House ER SITES: www.praticahospitalar.com.br http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/livro9.pdf http://www.inep.gov.br/pesquisa/bbe-online/det.asp?cod=58708&type=P http://www.pedagobrasil.com.br/wforum/forum.asp?acao=msg&id=245 http://portales.educared.net/aulashospitalarias/por/sobreelproyecto_nuestrasaul as.jsp
Atendimento Hospitalar no Brasil
Atendimento Hospitalar no Brasil
Em nosso país, verificamos que são poucos os hospitais que oferecem esse diferencial de atendimento em suas pediatrias, podemos mencionar o Hospital Infantil Joana de Gusmão no Sul; Hospital das Clinicas de Ribeirão Preto, Hospital de Clínicas – UNESP de Botucatu, Hospital Amaral Carvalho em Jaú, Hospital Materno Infantil de Marília; Centro Infantil Boldrini em Campinas e o INCA no Rio de Janeiro, em São Paulo há 20 classes na Capital e 13 no Interior, as classes hospitalares funcionam nos seguintes hospitais: Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – são quatro classes, vinculadas à Escola Estadual Arthur Guimarães; Hospital Darcy Vargas – oito classes vinculadas à Escola Estadual Adolfo Trípoli; Hospital do Servidor Público Estadual – duas classes ligadas à Escola Estadual César Martinez; Hospital de Clínicas de São Paulo – (com duas classes) e Hospital Emílio Ribas (com três classes), que mantêm vínculo com a Escola Estadual Vítor Oliva; Hospital AC Camargo – duas classes da Escola Estadual Presidente Roosevelt; Hospital Cândido Fontoura – uma classe pertencente à Escola Estadual Antônio Queiroz Telles; e o Instituto da Criança.
Constatamos que na rede privada de hospitais é oferecido às crianças atividades recreacionistas e ludo pedagógico em brinquedotecas como cumprimento de Lei; sendo desenvolvidas muitas vezes pelo setor voluntariado, que não possui formação e capacitação para a realização deste atendimento.
O atendimento pedagógico busca favorecer toda estratégia que ajude o desenvolvimento desta modalidade educacional e que sensibilize os agentes da educação e da saúde sobre a importância do atendimento educacional à criança hospitalizada.
Atividades Pedagógicas
Atividades de Artes: consiste no desenvolvimento e na vivência de um trabalho expressivo e criativo que envolve a utilização de técnicas e materiais artísticos por meio do contato com materiais como: pintura, desenhos, construção com sucatas e elaboração de adornos para festas comemorativas.
Leituras e Interpretação de Estórias: consistem na utilização de procedimentos que possibilitem o acesso à informação escrita, de maneira individual ou em grupos de jornais, contos, histórias, biografias, poesia, novela, e outros recursos, tomados não somente com o objetivo de distração em relação à doença, como também no estímulo ao gosto e ao hábito pela leitura.
Construção: Consiste em desenvolver o raciocínio da criança, a seqüência do pensamento
Exibição de Filmes: consiste em atividades que atendam não somente ao lazer, mas que de um modo geral venha estimular a verbalização e o pensamento criativo.
Jogos e Brincadeiras: consiste na utilização e manejo de diferentes jogos que proporcionem o lazer, a socialização, a informação e alguns aspectos do processo cognitivo, tais como: observar, analisar, registrar, memorizar e planejar e inferir
Em nosso país, verificamos que são poucos os hospitais que oferecem esse diferencial de atendimento em suas pediatrias, podemos mencionar o Hospital Infantil Joana de Gusmão no Sul; Hospital das Clinicas de Ribeirão Preto, Hospital de Clínicas – UNESP de Botucatu, Hospital Amaral Carvalho em Jaú, Hospital Materno Infantil de Marília; Centro Infantil Boldrini em Campinas e o INCA no Rio de Janeiro, em São Paulo há 20 classes na Capital e 13 no Interior, as classes hospitalares funcionam nos seguintes hospitais: Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – são quatro classes, vinculadas à Escola Estadual Arthur Guimarães; Hospital Darcy Vargas – oito classes vinculadas à Escola Estadual Adolfo Trípoli; Hospital do Servidor Público Estadual – duas classes ligadas à Escola Estadual César Martinez; Hospital de Clínicas de São Paulo – (com duas classes) e Hospital Emílio Ribas (com três classes), que mantêm vínculo com a Escola Estadual Vítor Oliva; Hospital AC Camargo – duas classes da Escola Estadual Presidente Roosevelt; Hospital Cândido Fontoura – uma classe pertencente à Escola Estadual Antônio Queiroz Telles; e o Instituto da Criança.
Constatamos que na rede privada de hospitais é oferecido às crianças atividades recreacionistas e ludo pedagógico em brinquedotecas como cumprimento de Lei; sendo desenvolvidas muitas vezes pelo setor voluntariado, que não possui formação e capacitação para a realização deste atendimento.
O atendimento pedagógico busca favorecer toda estratégia que ajude o desenvolvimento desta modalidade educacional e que sensibilize os agentes da educação e da saúde sobre a importância do atendimento educacional à criança hospitalizada.
Atividades Pedagógicas
Atividades de Artes: consiste no desenvolvimento e na vivência de um trabalho expressivo e criativo que envolve a utilização de técnicas e materiais artísticos por meio do contato com materiais como: pintura, desenhos, construção com sucatas e elaboração de adornos para festas comemorativas.
Leituras e Interpretação de Estórias: consistem na utilização de procedimentos que possibilitem o acesso à informação escrita, de maneira individual ou em grupos de jornais, contos, histórias, biografias, poesia, novela, e outros recursos, tomados não somente com o objetivo de distração em relação à doença, como também no estímulo ao gosto e ao hábito pela leitura.
Construção: Consiste em desenvolver o raciocínio da criança, a seqüência do pensamento
Exibição de Filmes: consiste em atividades que atendam não somente ao lazer, mas que de um modo geral venha estimular a verbalização e o pensamento criativo.
Jogos e Brincadeiras: consiste na utilização e manejo de diferentes jogos que proporcionem o lazer, a socialização, a informação e alguns aspectos do processo cognitivo, tais como: observar, analisar, registrar, memorizar e planejar e inferir
O que é Pedagogia Hospitalar?
O que é Pedagogia Hospitalar?
A Pedagogia Hospitalar há anos está lutando para saber concretamente sua verdadeira definição. Ela se apresenta como um novo caminho tomado no meio profissional da educação, com um bom desempenho na conquista de seus ideais. É um processo educativo não escolar que propõe desafios aos educadores e possibilita a construção de novos conhecimentos e atitudes.
A Pedagogia Hospitalar envolve o conhecimento médico e psicológico, representando uma tarefa complexa. A realização dessa tarefa necessita de um
ponto de referência não médico: o enfoque formativo, instrutivo e psicopedagógico. Nisso germina um novo campo onde aparece uma inter-relação de trabalho que
permite delinear as fronteiras de aproximação conceitual do conhecimento demandado.
A enfermidade do educando muitas vezes o obriga a se ausentar da escola por um período prolongado,trazendo prejuízos às atividades escolares. Por esse
motivo há necessidade de uma projeção emergente que, além de atender o estado biológico e psicológico da criança, atenda também suas necessidades pedagógicas.
A criança sofre grandes influências do ambiente onde ela se encontra. Quando se sente fraca e doente, sem poder brincar, longe da escola, dos amigos e, fica desanimada e triste, sem estímulo para se curar.
O pedagogo, ao desenvolver um trabalho educativo com a criança internada, também trabalha o lúdico de forma
que alivie possíveis irritabilidades, desmotivação e estresse do paciente.
A continuidade dos estudos no período de internamento, traz maior vigor às forças vitais do educando, existindo aí um estímulo motivacional, tendo várias ações preponderantes e desencadeantes para sua recuperação.
Dessa maneira nasce uma predisposição que facilita sua cura.A escola-hospital possui uma visão que se propõe a um trabalho não somente de oferecer continuidade de instrução, mas também o de orientar a criança sobre o internamento evitando um trauma.
Legislação
No Brasil, a legislação reconheceu através do estatuto da Criança e do Adolescente Hospitalizado, através da Resolução nº. 41 de outubro e 1995, no item 9, o “Direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde, acompanhamento do currículo escolar durante sua permanência hospitalar”.
Tendo em vista o embasamento legal, contido na legislação vigente, Lei 10.685 de 30/11/2000., que amparam e legitimam o direito à educação, os hospitais devem
dispor às crianças e adolescentes um atendimento educacional de qualidade e igualdade de condições de desenvolvimento intelectual e pedagógico, por que os convênios médicos não podem aderir este atendimento.
A resolução 02 CNE/MEC/ Secretaria do estado da Educação – Departamento de Educação Especial, datada em 11 de setembro de 2001, determina expressamente a implantação de hospitalização Escolarizada com a afinidade de atendimento pedagógico aos alunos com necessidades
especiais transitórias.
Lembramos que o atendimento a essas crianças é um direito de todos os educandos, garantidos por Lei, pelo tempo que estiverem afastados ou impedidos de freqüentar uma escola, seja por dificuldades físicas ou mentais.
Resoluções: Classe Hospitalar
RESOLUÇÃO SE Nº. 95, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2000
Ementa: Dispõe sobre o atendimento de alunos com necessidades educacionais
especiais nas escolas da rede estadual de ensino e dá providências correlatas
Direitos da Criança e do Adolescente Hospitalizados
Visando nortear a conduta dos profissionais de saúde no ambiente hospitalar a Sociedade Brasileira de Pediatria elaborou e apresentou o texto abaixo, na vigésima sétima Assembléia Ordinária do Conselho Nacional de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente - CONANDA - com sede no Ministério da Justiça em Brasília, aprovado por unanimidade e transformado em resolução de número 41 em 17 de outubro de 1995.
1. Direito a proteção à vida e à saúde, com absoluta prioridade e sem qualquer forma de discriminação.
2. Direito a ser hospitalizado quando for necessário ao seu tratamento, sem distinção de classe social, condição econômica, raça ou crença religiosa.
3. Direito a não ser ou permanecer hospitalizado desnecessariamente por qualquer razão alheia ao melhor tratamento de sua enfermidade.
4. Direito a ser acompanhado por sua mãe, pai ou responsável, durante todo o período de sua hospitalização, bem como receber visitas.
cont...
Classes Hospitalares e o direito à educação
A concepção de classes escolares em hospitais é conseqüência da importância formal de que crianças hospitalizadas, independentemente do período de permanência no estabelecimento, têm necessidades educativas e direitos de cidadania, onde se abrange a escolarização. A Educação é direito de todos e dever do Estado e da família. O direito a educação se expressa como direito à aprendizagem e a escolarização.
O artigo 214 da Constituição Federal afirma que as ações do Poder Público devem conduzir à universalização do atendimento escolar. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional assegura que o Poder Público criará formas alternativas de acesso aos diferentes níveis de ensino (art. 5º § 5º), podendo organizar-se de diferentes formas para garantir o processo de aprendizagem (art 23).
A escola, é o lugar fundamental para o encontro do educando com o saber sistematizado. Porém para possibilitar o acompanhamento pedagógico e educacional e garantir a continuidade do procedimento escolar de crianças e jovens do ensino regular, garantindo a conservação da conexão com a escola de origem, através de um currículo flexibilizado e adaptado da ação docente, a Secretaria de Educação em convênio firmado com a Secretaria de Saúde criou um programa de acolhimento diferenciado às crianças e jovens, internados em Hospitais, que necessitam de acompanhamento educacional especial, para que os mesmos não percam a ligação com a escola, oferecendo atendimento sistemático e diferenciado, no âmbito da Educação Básica, individual ou coletivo em Classe Hospitalar ou no leito, conforme a necessidade do educando que se encontra incapaz de freqüentar a escola provisoriamente. Além de um ambiente próprio para a Classe Hospitalar, o acompanhamento poderá ser feito na enfermaria, no leito ou no quarto de isolamento, uma vez que as restrições conferidas ao educando por sua condição clínica ou de tratamento assim requeiram.
Para atuar em Classes Hospitalares, o professor deverá estar habilitado para trabalhar com diversidade humana e diferentes experiências culturais, identificando as necessidades educacionais especiais dos educandos impedidos de freqüentar a escola, decidindo e inserindo modificações e adaptações curriculares em um processo flexibilizador de ensino/aprendizagem . O professor deverá ter a formação pedagógica, preferencialmente em Educação Especial ou em curso de Pedagogia e terá direito ao adicional de insalubridade. A legislação brasileira reconhece o direito de crianças e adolescentes hospitalizados ao acompanhamento pedagógico-educacional. (Política Nacional de Educação Especial (MEC/SEESP, 1994 e 1995). Essa propõe que a educação em hospital seja realizada através da organização de classes hospitalares, devendo-se assegurar oferta educacional não só aos pequenos pacientes com transtornos do desenvolvimento, mas, também, às crianças e adolescentes em situações de risco, como é o caso da internação hospitalar (Fonseca,1999). ).
A prática pedagógica nesse lócus de atendimento exige dos profissionais da educação maior flexibilidade, em relação ao número de crianças que irão ser atendidas , assim como ao período que cada uma delas permanecerá internada, bem como às diferentes patologias. Para este atendimento não existe uma receita pronta, constituindo-se em um desafio a ser alcançado. As professoras devem buscar parceria com os familiares, que exercem proeminente papel, como figura de apoio e cooperação no sucesso da qualidade do ensino/aprendizagem e na qualidade de vida.
Referencias:Direitos da criança e do adolescente hospitalizados. Diário Oficial, Brasília, 17 out. 1995. Seção 1, pp. 319-320. Autora: Amelia Hamze Educadora Profª UNIFEB/CETEC e FISO - Barretos
Pedagogia - Brasil Escola
A Pedagogia Hospitalar há anos está lutando para saber concretamente sua verdadeira definição. Ela se apresenta como um novo caminho tomado no meio profissional da educação, com um bom desempenho na conquista de seus ideais. É um processo educativo não escolar que propõe desafios aos educadores e possibilita a construção de novos conhecimentos e atitudes.
A Pedagogia Hospitalar envolve o conhecimento médico e psicológico, representando uma tarefa complexa. A realização dessa tarefa necessita de um
ponto de referência não médico: o enfoque formativo, instrutivo e psicopedagógico. Nisso germina um novo campo onde aparece uma inter-relação de trabalho que
permite delinear as fronteiras de aproximação conceitual do conhecimento demandado.
A enfermidade do educando muitas vezes o obriga a se ausentar da escola por um período prolongado,trazendo prejuízos às atividades escolares. Por esse
motivo há necessidade de uma projeção emergente que, além de atender o estado biológico e psicológico da criança, atenda também suas necessidades pedagógicas.
A criança sofre grandes influências do ambiente onde ela se encontra. Quando se sente fraca e doente, sem poder brincar, longe da escola, dos amigos e, fica desanimada e triste, sem estímulo para se curar.
O pedagogo, ao desenvolver um trabalho educativo com a criança internada, também trabalha o lúdico de forma
que alivie possíveis irritabilidades, desmotivação e estresse do paciente.
A continuidade dos estudos no período de internamento, traz maior vigor às forças vitais do educando, existindo aí um estímulo motivacional, tendo várias ações preponderantes e desencadeantes para sua recuperação.
Dessa maneira nasce uma predisposição que facilita sua cura.A escola-hospital possui uma visão que se propõe a um trabalho não somente de oferecer continuidade de instrução, mas também o de orientar a criança sobre o internamento evitando um trauma.
Legislação
No Brasil, a legislação reconheceu através do estatuto da Criança e do Adolescente Hospitalizado, através da Resolução nº. 41 de outubro e 1995, no item 9, o “Direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde, acompanhamento do currículo escolar durante sua permanência hospitalar”.
Tendo em vista o embasamento legal, contido na legislação vigente, Lei 10.685 de 30/11/2000., que amparam e legitimam o direito à educação, os hospitais devem
dispor às crianças e adolescentes um atendimento educacional de qualidade e igualdade de condições de desenvolvimento intelectual e pedagógico, por que os convênios médicos não podem aderir este atendimento.
A resolução 02 CNE/MEC/ Secretaria do estado da Educação – Departamento de Educação Especial, datada em 11 de setembro de 2001, determina expressamente a implantação de hospitalização Escolarizada com a afinidade de atendimento pedagógico aos alunos com necessidades
especiais transitórias.
Lembramos que o atendimento a essas crianças é um direito de todos os educandos, garantidos por Lei, pelo tempo que estiverem afastados ou impedidos de freqüentar uma escola, seja por dificuldades físicas ou mentais.
Resoluções: Classe Hospitalar
RESOLUÇÃO SE Nº. 95, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2000
Ementa: Dispõe sobre o atendimento de alunos com necessidades educacionais
especiais nas escolas da rede estadual de ensino e dá providências correlatas
Direitos da Criança e do Adolescente Hospitalizados
Visando nortear a conduta dos profissionais de saúde no ambiente hospitalar a Sociedade Brasileira de Pediatria elaborou e apresentou o texto abaixo, na vigésima sétima Assembléia Ordinária do Conselho Nacional de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente - CONANDA - com sede no Ministério da Justiça em Brasília, aprovado por unanimidade e transformado em resolução de número 41 em 17 de outubro de 1995.
1. Direito a proteção à vida e à saúde, com absoluta prioridade e sem qualquer forma de discriminação.
2. Direito a ser hospitalizado quando for necessário ao seu tratamento, sem distinção de classe social, condição econômica, raça ou crença religiosa.
3. Direito a não ser ou permanecer hospitalizado desnecessariamente por qualquer razão alheia ao melhor tratamento de sua enfermidade.
4. Direito a ser acompanhado por sua mãe, pai ou responsável, durante todo o período de sua hospitalização, bem como receber visitas.
cont...
Classes Hospitalares e o direito à educação
A concepção de classes escolares em hospitais é conseqüência da importância formal de que crianças hospitalizadas, independentemente do período de permanência no estabelecimento, têm necessidades educativas e direitos de cidadania, onde se abrange a escolarização. A Educação é direito de todos e dever do Estado e da família. O direito a educação se expressa como direito à aprendizagem e a escolarização.
O artigo 214 da Constituição Federal afirma que as ações do Poder Público devem conduzir à universalização do atendimento escolar. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional assegura que o Poder Público criará formas alternativas de acesso aos diferentes níveis de ensino (art. 5º § 5º), podendo organizar-se de diferentes formas para garantir o processo de aprendizagem (art 23).
A escola, é o lugar fundamental para o encontro do educando com o saber sistematizado. Porém para possibilitar o acompanhamento pedagógico e educacional e garantir a continuidade do procedimento escolar de crianças e jovens do ensino regular, garantindo a conservação da conexão com a escola de origem, através de um currículo flexibilizado e adaptado da ação docente, a Secretaria de Educação em convênio firmado com a Secretaria de Saúde criou um programa de acolhimento diferenciado às crianças e jovens, internados em Hospitais, que necessitam de acompanhamento educacional especial, para que os mesmos não percam a ligação com a escola, oferecendo atendimento sistemático e diferenciado, no âmbito da Educação Básica, individual ou coletivo em Classe Hospitalar ou no leito, conforme a necessidade do educando que se encontra incapaz de freqüentar a escola provisoriamente. Além de um ambiente próprio para a Classe Hospitalar, o acompanhamento poderá ser feito na enfermaria, no leito ou no quarto de isolamento, uma vez que as restrições conferidas ao educando por sua condição clínica ou de tratamento assim requeiram.
Para atuar em Classes Hospitalares, o professor deverá estar habilitado para trabalhar com diversidade humana e diferentes experiências culturais, identificando as necessidades educacionais especiais dos educandos impedidos de freqüentar a escola, decidindo e inserindo modificações e adaptações curriculares em um processo flexibilizador de ensino/aprendizagem . O professor deverá ter a formação pedagógica, preferencialmente em Educação Especial ou em curso de Pedagogia e terá direito ao adicional de insalubridade. A legislação brasileira reconhece o direito de crianças e adolescentes hospitalizados ao acompanhamento pedagógico-educacional. (Política Nacional de Educação Especial (MEC/SEESP, 1994 e 1995). Essa propõe que a educação em hospital seja realizada através da organização de classes hospitalares, devendo-se assegurar oferta educacional não só aos pequenos pacientes com transtornos do desenvolvimento, mas, também, às crianças e adolescentes em situações de risco, como é o caso da internação hospitalar (Fonseca,1999). ).
A prática pedagógica nesse lócus de atendimento exige dos profissionais da educação maior flexibilidade, em relação ao número de crianças que irão ser atendidas , assim como ao período que cada uma delas permanecerá internada, bem como às diferentes patologias. Para este atendimento não existe uma receita pronta, constituindo-se em um desafio a ser alcançado. As professoras devem buscar parceria com os familiares, que exercem proeminente papel, como figura de apoio e cooperação no sucesso da qualidade do ensino/aprendizagem e na qualidade de vida.
Referencias:Direitos da criança e do adolescente hospitalizados. Diário Oficial, Brasília, 17 out. 1995. Seção 1, pp. 319-320. Autora: Amelia Hamze Educadora Profª UNIFEB/CETEC e FISO - Barretos
Pedagogia - Brasil Escola
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Curso de Especialização em Saúde da Mulher - USP
A Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP está com inscrições abertas até o dia 12 de fevereiro para o curso Especialização em Saúde da Mulher no Climatério, que terá início em março e duração de um ano.
As aulas pretendem responder a questões como quais são os riscos e benefícios da reposição hormonal, qual a importância de exercício físico e alimentação adequada no período do climatério, como está a preparação dos profissionais de saúde para o atendimento a mulheres homossexuais que passam por essa fase, entre outras. O curso é voltado a profissionais de nível superior com atuação e interesse na área de saúde da mulher no climatério, que atuem em serviços públicos, privados, ONGs e instituições governamentais.
“A idéia é que o conhecimento seja aplicado não apenas no nível individual, mas sim que colabore para reduzir custos em termos de saúde pública”, explica o professor José Mendes Aldrighi, coordenador da disciplina saúde da mulher no climatério do Departamento de Saúde Materno-Infantil da FSP.
Compreendendo
Mas, afinal, o que é climatério? Diferente do que muitos pensam, climatério e menopausa são coisas diferentes. Climatério é um período da vida da mulher - assim como a infância e a adolescência - que começa em torno dos 40 anos, quando termina a vida adulta, e se encerra aos 65 anos, quando então começa o período de envelhecimento. Já a famosa menopausa é, na verdade, a última menstruação na vida da mulher, que ocorre por volta dos 48 anos de idade. A ocorrência da menopausa (última menstruação) divide o período do climatério entre pré-menopausal e pós-menopausal.
O que o climatério tem de diferente dos demais períodos da vida da mulher é que os ovários, que começam sua produção hormonal com a primeira menstruação, passam a produzir cada vez menos hormônios e óvulos (folículos ovarianos). Se no início da adolescência, por volta dos 12 anos, a mulher produz 400 mil folículos, esse número passa a 25 mil por volta dos 40 anos.
O resultado da baixa produção de hormônios é que a mulher passa a ter maior dificuldade para engravidar. Além disso, ocorrem uma série de outras mudanças no organismo: o ciclo menstrual começa a se tornar irregular e vai diminuindo; a mulher sente ondas de calor, os chamados fogachos; a vagina fica mais seca; a baixa de hormônios na vagina propicia alterações do ponto de vista do exercício da sexualidade; a baixa de estrogênio causa distúrbios de humor e pode deixar a mulher mais sensível; a mulher pode ter insônia por causa dos fogachos e de depressão; há alterações de pele, já que a baixa do estrogênio vai reduz o colágeno; e há acúmulo de gordura abdominal, o que propicia uma série de doenças, como diabetes.
Se tudo isso já ocorre no climatério pré-menopausal, apenas se acentua no pós-menopausal. Além disso, após a menopausa, também aumenta o risco de três doenças decorrentes da baixa de estrogênio: infarto do miocárdio, osteoporose e demência (Alzheimer). A má notícia para as fumantes é que o cigarro causa uma alteração ovariana que gera uma menopausa antecipada, em geral dois anos antes. Com isso, os problemas do pós-menopausal chegam mais cedo.
Serviço
O curso Especialização em Saúde da Mulher no Climatério é organizado sob o formato de palestras com profissionais da área da saúde. Após apresentação teórica, haverá espaço para discussão com a platéia. As aulas acontecerão às terças-feiras, das 7h30 às 12 horas. O curso tem duração de um ano, com início em 2 de março. Ao final, é preciso apresentar uma monografia.
As inscrições vão até o dia 12 de fevereiro e podem ser feitas das 11 às 20 horas no Serviço de Alunos da FSP (Av. Dr. Arnaldo, 715, Cerqueira César, próximo ao metrô Clínicas, São Paulo). A taxa de inscrição é de R$ 120. São 90 vagas e a seleção será feita por meio de apresentação de currículo, seguida de entrevista nos dias 22 e 23 de fevereiro. Para se inscrever, é preciso apresentar: ficha de inscrição preenchida, cópia do RG, cópia do CPF, cópia do certificado de graduação, currículo e duas fotos 3x4.
As aulas pretendem responder a questões como quais são os riscos e benefícios da reposição hormonal, qual a importância de exercício físico e alimentação adequada no período do climatério, como está a preparação dos profissionais de saúde para o atendimento a mulheres homossexuais que passam por essa fase, entre outras. O curso é voltado a profissionais de nível superior com atuação e interesse na área de saúde da mulher no climatério, que atuem em serviços públicos, privados, ONGs e instituições governamentais.
“A idéia é que o conhecimento seja aplicado não apenas no nível individual, mas sim que colabore para reduzir custos em termos de saúde pública”, explica o professor José Mendes Aldrighi, coordenador da disciplina saúde da mulher no climatério do Departamento de Saúde Materno-Infantil da FSP.
Compreendendo
Mas, afinal, o que é climatério? Diferente do que muitos pensam, climatério e menopausa são coisas diferentes. Climatério é um período da vida da mulher - assim como a infância e a adolescência - que começa em torno dos 40 anos, quando termina a vida adulta, e se encerra aos 65 anos, quando então começa o período de envelhecimento. Já a famosa menopausa é, na verdade, a última menstruação na vida da mulher, que ocorre por volta dos 48 anos de idade. A ocorrência da menopausa (última menstruação) divide o período do climatério entre pré-menopausal e pós-menopausal.
O que o climatério tem de diferente dos demais períodos da vida da mulher é que os ovários, que começam sua produção hormonal com a primeira menstruação, passam a produzir cada vez menos hormônios e óvulos (folículos ovarianos). Se no início da adolescência, por volta dos 12 anos, a mulher produz 400 mil folículos, esse número passa a 25 mil por volta dos 40 anos.
O resultado da baixa produção de hormônios é que a mulher passa a ter maior dificuldade para engravidar. Além disso, ocorrem uma série de outras mudanças no organismo: o ciclo menstrual começa a se tornar irregular e vai diminuindo; a mulher sente ondas de calor, os chamados fogachos; a vagina fica mais seca; a baixa de hormônios na vagina propicia alterações do ponto de vista do exercício da sexualidade; a baixa de estrogênio causa distúrbios de humor e pode deixar a mulher mais sensível; a mulher pode ter insônia por causa dos fogachos e de depressão; há alterações de pele, já que a baixa do estrogênio vai reduz o colágeno; e há acúmulo de gordura abdominal, o que propicia uma série de doenças, como diabetes.
Se tudo isso já ocorre no climatério pré-menopausal, apenas se acentua no pós-menopausal. Além disso, após a menopausa, também aumenta o risco de três doenças decorrentes da baixa de estrogênio: infarto do miocárdio, osteoporose e demência (Alzheimer). A má notícia para as fumantes é que o cigarro causa uma alteração ovariana que gera uma menopausa antecipada, em geral dois anos antes. Com isso, os problemas do pós-menopausal chegam mais cedo.
Serviço
O curso Especialização em Saúde da Mulher no Climatério é organizado sob o formato de palestras com profissionais da área da saúde. Após apresentação teórica, haverá espaço para discussão com a platéia. As aulas acontecerão às terças-feiras, das 7h30 às 12 horas. O curso tem duração de um ano, com início em 2 de março. Ao final, é preciso apresentar uma monografia.
As inscrições vão até o dia 12 de fevereiro e podem ser feitas das 11 às 20 horas no Serviço de Alunos da FSP (Av. Dr. Arnaldo, 715, Cerqueira César, próximo ao metrô Clínicas, São Paulo). A taxa de inscrição é de R$ 120. São 90 vagas e a seleção será feita por meio de apresentação de currículo, seguida de entrevista nos dias 22 e 23 de fevereiro. Para se inscrever, é preciso apresentar: ficha de inscrição preenchida, cópia do RG, cópia do CPF, cópia do certificado de graduação, currículo e duas fotos 3x4.
sábado, 30 de janeiro de 2010
Curso de Extensão em Pedagogia Hospitalar
Público-alvo: Professores, Pedagogos, Professores de Classes Hospitalares, Psicopedagogos, Fisioterapeutas, Nutricionistas, Psicólogos, Terapeutas Ocupacionais, Assistentes Sociais e profissionais e estudantes de áreas afins.
Objetivo do curso: Possibilitar ao aluno a vivência do cotidiano numa Classe Hospitalar de modo que ele possa analisar criticamente e construir uma estratégia de atuação pedagógica, considerando o real espaço hospitalar frente ao paciente, a doença e sua família.
Carga horária: 126 horas
Duração: 20 de fevereiro a 7 de julho de 2010
Aulas teóricas: Segundas e quartas-feiras, das 19h30 às 22h30 (seis horas semanais)
Aulas práticas: 12 horas divididas em dois sábados, em dias e horários previamente agendados e um dia durante a semana, podendo ser no período da manhã ou à tarde, também previamente agendado.
Organização: 10 grupos de 4 alunos. Os estágios serão acompanhados pelos professores da escola em regime de plantão como supervisores de estágio. Os alunos deverão observar a rotina de atendimentos e atividades da Escola Especializada Schwester Heine e colaborar com os atendimentos, de acordo com as orientações da supervisora de estágio.
Ao final de cada dia, deverão preencher relatório de observação que será entregue em reunião com a supervisora do estágio. O estágio contará com uma visita aos diferentes espaços da Escola Especializada Schwester Heine e observação no módulo da Internação no 5º andar.
Local das aulas:
Prédio do Hospital A.C.Camargo
Rua Galvão Bueno, 858 - Liberdade (próximo ao Metrô São Joaquim)
Investimento: Seis parcelas de R$ 260,00 (matrícula + cinco parcelas)
Desconto pontualidade para pagamento até o dia 10 de cada mês. Valor de R$240,00. Pagamento por meio de boleto bancário.
Matrículas: 20 de janeiro a 19 de fevereiro de 2010
Documentos necessários para matrícula deverão ser entregues no primeiro dia de aula:
Cópia simples: RG, CPF, Certificação de formação e comprovante de residência (moradia).
Local da Matrícula:
Secretaria do Hospital A.C.Camargo
Rua Galvão Bueno, 858 - Liberdade - CEP 01506-000 - São Paulo, SP
Fone: 2189-5052
Segunda a sexta-feira, das 8h às 21h e sábados das 8h às 12h.
Vagas Limitadas
Mais informações:
- Necessário mínimo de 40 alunos para início do curso.
- Em caso de desistência não haverá devolução do valor pago.
- Programa sujeito a alterações sem aviso prévio.
- O certificado será entregue ao término do curso.
- Para a obtenção do certificado é necessário mínimo de 75% de frequência nas aulas teóricas e 100% de frequência nas aulas práticas.
Informações:
Centro de Estudos
Fone: 2189-5098 / 2189-5078
E-mail:cursos@hcancer.org.br
Objetivo do curso: Possibilitar ao aluno a vivência do cotidiano numa Classe Hospitalar de modo que ele possa analisar criticamente e construir uma estratégia de atuação pedagógica, considerando o real espaço hospitalar frente ao paciente, a doença e sua família.
Carga horária: 126 horas
Duração: 20 de fevereiro a 7 de julho de 2010
Aulas teóricas: Segundas e quartas-feiras, das 19h30 às 22h30 (seis horas semanais)
Aulas práticas: 12 horas divididas em dois sábados, em dias e horários previamente agendados e um dia durante a semana, podendo ser no período da manhã ou à tarde, também previamente agendado.
Organização: 10 grupos de 4 alunos. Os estágios serão acompanhados pelos professores da escola em regime de plantão como supervisores de estágio. Os alunos deverão observar a rotina de atendimentos e atividades da Escola Especializada Schwester Heine e colaborar com os atendimentos, de acordo com as orientações da supervisora de estágio.
Ao final de cada dia, deverão preencher relatório de observação que será entregue em reunião com a supervisora do estágio. O estágio contará com uma visita aos diferentes espaços da Escola Especializada Schwester Heine e observação no módulo da Internação no 5º andar.
Local das aulas:
Prédio do Hospital A.C.Camargo
Rua Galvão Bueno, 858 - Liberdade (próximo ao Metrô São Joaquim)
Investimento: Seis parcelas de R$ 260,00 (matrícula + cinco parcelas)
Desconto pontualidade para pagamento até o dia 10 de cada mês. Valor de R$240,00. Pagamento por meio de boleto bancário.
Matrículas: 20 de janeiro a 19 de fevereiro de 2010
Documentos necessários para matrícula deverão ser entregues no primeiro dia de aula:
Cópia simples: RG, CPF, Certificação de formação e comprovante de residência (moradia).
Local da Matrícula:
Secretaria do Hospital A.C.Camargo
Rua Galvão Bueno, 858 - Liberdade - CEP 01506-000 - São Paulo, SP
Fone: 2189-5052
Segunda a sexta-feira, das 8h às 21h e sábados das 8h às 12h.
Vagas Limitadas
Mais informações:
- Necessário mínimo de 40 alunos para início do curso.
- Em caso de desistência não haverá devolução do valor pago.
- Programa sujeito a alterações sem aviso prévio.
- O certificado será entregue ao término do curso.
- Para a obtenção do certificado é necessário mínimo de 75% de frequência nas aulas teóricas e 100% de frequência nas aulas práticas.
Informações:
Centro de Estudos
Fone: 2189-5098 / 2189-5078
E-mail:cursos@hcancer.org.br
Curso de Especialização Multiprofissional em Oncologia Pediátrica na Área Hospitalar e Ambulatorial
Curso de Especialização Multiprofissional em Oncologia Pediátrica na Área Hospitalar e Ambulatorial -
Informações Gerais
Ano: 2010
Nível: Especialização
Curso: Multiprofissional em Oncologia Pediatrica na Area Hospitalar e Ambulatorial
Público Alvo:
Alunos Com Nível Superior Concluído Em Cursos Reconhecidos Pelo Mec Das Áreas Do Conhecimento: Educação(Pedagogia E Diferentes Bacharelados/Licenciaturas), Fisioterapia Motora, Nutrição, Odontologia, Psicologia, Serviço Social E Terapia Ocupacional.
Coordenador: Prof. Dr Antonio Sergio Petrilli
Departamento(s) responsável(is): Pediatria
Programa Resumido:
O enfoque escolhido é aquele que articula formação inicial e continuada, teoria e prática, ensino e aprendizagem, conhecimento acadêmico e experienciado, práticas e políticas públicas voltadas ao atendimento Multiprofissional de crianças e adolescentes gravemente enfermos. Essa opção revela uma inovação, para profissionais trabalharem em seus atendimentos de forma integrada com outras equipes e não isoladamente como propõe a formação inicial de origem. de forma ampla, lida-se com o conhecimento em construção e, para tal, a abordagem do conteúdo é desenvolvida concomitantemente ao binômio teoria e prática, além de elementos da pesquisa em saúde
Número de Vagas: 17
Inscrição
Pré-Requisitos:
Formação universitária completa em cursos de bacharelado e/ou licenciatura. Ser aprovado no processo de seleção.
Valor: R$ 150,00
Período: 11/01/2010 a 22/02/2010
Documentos Exigidos:
Cópia de Currículo Lattes com cópia simples que comprove currículo acadêmico(Certificado de conclusão da graduação), pessoal(RG., CIC., Título de Eleitor, Comprovante de residência). Duas (2) cartas de apresentação da instituição de formação inicial, 2 fotos 3x4.
Processo Seletivo
Etapa(s):
PROVA TEÓRICA
Obs:
INSTITUTO DE ONCOLOGIA PEDIÁTRICA/GRAACC/UNIFESP
RUA BOTUCATU, 743 - V. CLEMENTINO - SÃO PAULO - SP
06/03/2010 às 9:00 hrs.
ENTREVISTA
Obs: Comparecer com Currículo Vitae.
INSTITUTO DE ONCOLOGIA PEDIÁTRICA-GRAACC-UNIFESP
RUA BOTUCATU , 743 - V. CLEMENTINO - SÃO PAULO- SP
07/03/2010 às 9:00 hrs.
Matrícula
Valor: R$ 70,00
Período: 15/03/2010 a 18/03/2010
Dados do Curso
Mensalidade: R$
Início e Término: 29/03/2010 a 09/02/2011
Carga Horária: 448 Práticas e 236 Teóricas
Período: Integral - segunda-feira, terça-feira, quarta-feira, quinta-feira, sexta-feira
Horário: 08:00 as 18:00 hrs.
Outras Informações
Bibliografia:
Sub-Áreas:
Atendimento Escolar Hospitalar
Fisioterapia Motora
Nutrição
Odontologia
Psicologia
Serviço Social
Terapia Ocupacional
Informações Gerais
Ano: 2010
Nível: Especialização
Curso: Multiprofissional em Oncologia Pediatrica na Area Hospitalar e Ambulatorial
Público Alvo:
Alunos Com Nível Superior Concluído Em Cursos Reconhecidos Pelo Mec Das Áreas Do Conhecimento: Educação(Pedagogia E Diferentes Bacharelados/Licenciaturas), Fisioterapia Motora, Nutrição, Odontologia, Psicologia, Serviço Social E Terapia Ocupacional.
Coordenador: Prof. Dr Antonio Sergio Petrilli
Departamento(s) responsável(is): Pediatria
Programa Resumido:
O enfoque escolhido é aquele que articula formação inicial e continuada, teoria e prática, ensino e aprendizagem, conhecimento acadêmico e experienciado, práticas e políticas públicas voltadas ao atendimento Multiprofissional de crianças e adolescentes gravemente enfermos. Essa opção revela uma inovação, para profissionais trabalharem em seus atendimentos de forma integrada com outras equipes e não isoladamente como propõe a formação inicial de origem. de forma ampla, lida-se com o conhecimento em construção e, para tal, a abordagem do conteúdo é desenvolvida concomitantemente ao binômio teoria e prática, além de elementos da pesquisa em saúde
Número de Vagas: 17
Inscrição
Pré-Requisitos:
Formação universitária completa em cursos de bacharelado e/ou licenciatura. Ser aprovado no processo de seleção.
Valor: R$ 150,00
Período: 11/01/2010 a 22/02/2010
Documentos Exigidos:
Cópia de Currículo Lattes com cópia simples que comprove currículo acadêmico(Certificado de conclusão da graduação), pessoal(RG., CIC., Título de Eleitor, Comprovante de residência). Duas (2) cartas de apresentação da instituição de formação inicial, 2 fotos 3x4.
Processo Seletivo
Etapa(s):
PROVA TEÓRICA
Obs:
INSTITUTO DE ONCOLOGIA PEDIÁTRICA/GRAACC/UNIFESP
RUA BOTUCATU, 743 - V. CLEMENTINO - SÃO PAULO - SP
06/03/2010 às 9:00 hrs.
ENTREVISTA
Obs: Comparecer com Currículo Vitae.
INSTITUTO DE ONCOLOGIA PEDIÁTRICA-GRAACC-UNIFESP
RUA BOTUCATU , 743 - V. CLEMENTINO - SÃO PAULO- SP
07/03/2010 às 9:00 hrs.
Matrícula
Valor: R$ 70,00
Período: 15/03/2010 a 18/03/2010
Dados do Curso
Mensalidade: R$
Início e Término: 29/03/2010 a 09/02/2011
Carga Horária: 448 Práticas e 236 Teóricas
Período: Integral - segunda-feira, terça-feira, quarta-feira, quinta-feira, sexta-feira
Horário: 08:00 as 18:00 hrs.
Outras Informações
Bibliografia:
Sub-Áreas:
Atendimento Escolar Hospitalar
Fisioterapia Motora
Nutrição
Odontologia
Psicologia
Serviço Social
Terapia Ocupacional
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